domingo, 11 de dezembro de 2016

FACIPE - Descubra como é vantajoso estudar na FACIPE

A FACIPE é conceito 4 em Biomedicina no MEC, venha construir seu futuro acadêmico conosco!



Combater os inimigos invisíveis, agentes causadores de enfermidades, será seu trabalho diário. O biomédico estuda os micro-organismos causadores das doenças, identificando medicamentos para combatê-los.

A ampliação da participação da área de conhecimento biomédico na vida acadêmica da região nas atividades de pesquisa e de extensão, no SUS e da própria necessidade social, justifica a formação de profissionais Biomédicos no Estado de Pernambuco.


  • Mercado de trabalho


O mercado de trabalho é amplo e está em constante crescimento. O biomédico pode atuar em hospitais, laboratórios públicos e privados, centros de pesquisa, instituições de ensino superior. As áreas mais procuradas da biomedicina são as análises clínicas, citologia oncótica, biologia molecular e imagenologia (Medicina Nuclear e Ressonância Magnética).

Este profissional pode exercer a atividade de pesquisador, desenvolvendo processos biotecnológicos e no desenvolvimento de novos produtos, utilizando os mais recentes recursos e técnicas da engenharia genética e iologia molecular. Também atua no tratamento biológico de resíduos industrais, na automação e controle de bioprocessos.

Além disso pode exercer o controle de qualidade de alimentos, animais e microorganismos transgênicos na indústria de alimentos e bebidas, especialmente onde os produtos são obtidos por via fermentativa. Poderá também atuar no aumento e aperfeiçoamento da produção animal e vegetal, no saneamento e controle das zoonoses, utilização de organismos para mitigar 





sábado, 8 de outubro de 2016

O pé diabético e suas complicações

Ítalo Batista Ventura da Silva -  Acadêmico do 2º período de Biomedicina



O diabetes é uma afecção muito complexa que há milênios assola a humanidade. Hoje com o avanço tecnológico e a evolução da medicina moderna é possível, para quem tem a doença, conviver muito bem e com muita qualidade de vida com o diabetes. Mas nem sempre foi assim. Existem documentos que relatam o quanto as pessoas sofriam por causa da enfermidade quando esta não era compreendida fisiologicamente, como um escrito dos Aretaeus do Século II D.C. que diz “O diabetes é uma aflição horrorosa, não muito frequente entre os homens, em que as carnes, os braços e as pernas se derretem na urina. Os doentes nunca param de urinar, e o fluxo é incessante como a abertura de um aqueduto. A vida é pequena, desagradável e dolorosa”.

Por definição do Internacional Consensus on the diabetic foot by the Internacional Working Group on the diabetic foot, "Pé Diabético" é a infecção, ulceração e/ou destruição de tecidos profundos associados com anormalidades neurológicas e vários graus de doença vascular periférica no membro inferior. Ou seja, o fato de um indivíduo ser diabético não significa que este possua o pé diabético, pois as condições que o definem são obrigatoriamente as que foram anteriormente citadas.



 Figura 2 - Distribuição do percentual de diabéticos no Brasil por gênero

A Pesquisa Nacional de Saúde, realizada pelo Ministério da Saúde em parceria com o IBGE, mostra que o diabetes atinge 9 milhões de brasileiros – o que corresponde a 6,2% da população adulta. As mulheres (7%) apresentaram maior proporção da doença do que os homens (5,4%) – 5,4 milhões de mulheres contra 3,6 milhões de homens. Os percentuais de prevalência da doença por faixa etária são: 0,6% entre 18 a 29 anos; 5% de 30 a 59 anos; 14,5% entre 60 e 64 anos e 19,9% entre 65 e 74 anos. Para aqueles que tinham 75 anos ou mais de idade, o percentual foi de 19,6%.
  • 1% dos diabéticos serão submetidos à amputação.
  • A causa mais frequente de internação de diabéticos é devido a transtornos nos pés.
  • Após a cicatrização a probabilidade de reincidência de lesão nos pés é de 50% em dois anos.
  • Após uma amputação, a probabilidade de amputação contralateral é de 6% a 15% ao ano, e de 56% em cinco anos.




Figura 3 - Lesão vascular, aterosclerose

O pé diabético pode ser classificado de acordo com as suas características, que podem ser infeccioso, neuropático, isquêmico ou osteoarticular. Podendo estas afecções serem isoladas ou associadas como:

  • Neuropatia pura – quando um paciente chega a determinados graus do diabetes pode desenvolver a perda da sensibilidade, que pode ser tátil, pressórica, vibratória, dolorosa ou térmica, ou a perda de mais de uma ao mesmo tempo.
  • Isquemia pura – Ocorre quando o paciente tem obstrução arterial nos grandes vasos do membro inferior, com isso o aporte sanguíneo para os membros inferiores fica diminuído, o que complica a nutrição dos tecidos e as trocas gasosas que garantem a vida das células. Esta diminuição do oxigênio chama-se hipóxia, quando está muito severa chama-se anóxia, neste momento morrem as células e formam-se feridas, normalmente em pontos de pressão e atrito.
  • Infecção pura – Ocorre quando o paciente tem uma cicatrização tardia, por isso propensão do desenvolvimento de infecções é maior, porque as feridas passam muito tempo abertas, este fenômeno associado à hiperglicemia complica em muito o quadro infeccioso, dessa maneira as infecções em pés diabéticos se manifestam e proliferam 3 à 5 vezes mais rápido que em não diabéticos.
  • Neuropatia e infecção – Os dois fenômenos estão associados.
  • Isquemia e infecção - Os dois fenômenos estão associados.
  • Neuropatia e isquemia - Os dois fenômenos estão associados.
  • Neuropatia, infecção e isquemia – Mais grave condição, pois os três fenômenos estão associados.
  • Osteoarticular – esta condição está associada ao desvio das articulações como dedos em garra, dedos em martelo ou joanetes, em casos mais graves está relacionado com a polineuroartropatia de Charcot. Exige o tratamento medicamentoso e ortésico com palmilhas, órteses padding ou órteses de silicone. O tratamento cirúrgico muitas vezes se faz necessário, o pós operatório normalmente é muito delicado e envolve grande risco de infecção e novas amputações no mesmo seguimento do coto.

                                         

Figura 4 - ulcera medial ao calcâneo em paciente isquêmico

O pé diabético é um problema multifatorial que carece de um tratamento interdisciplinar, não sendo conveniente que nenhuma área do conhecimento que possa beneficiar o paciente seja negligenciada. Neste caso não há espaços para o corporativismo, tendo em vista apenas o bem estar do paciente.


                                             

Figura 5 - Pontos de avaliação para o monofilamento no pé de pacientes diabéticos com suspeita de neuropatia.

O tratamento podológico consiste basicamente na prevenção nos casos em que o paciente não teve nenhum caso de amputação, e pós operatório para os casos de pacientes amputados, bem como a proteção ortésica do coto dos pacientes recuperados de amputação. A prevenção se faz por meio de avaliação dermatológica a fim de determinar a presença de lesões elementares que possam causar algum prejuízo à saúde do diabético. Realizam-se testes de avaliação neurológica dos reflexos tendinosos e somatossensoriais, avaliação vascular com o cálculo do ITB (Índice Tornozelo Braço), a fim de identificar a presença de isquemia, avaliação ortopédica e postural da qualidade da deambulação e goniometria para determinar a amplitude de movimento articular. Avalia-se ainda a distribuição do peso do corpo sobre a planta dos pés por meio de plantigrafia, fotopodoscopia e baropodometria computadorizada. Com todo este arsenal se pode confeccionar órteses muito mais precisas, funcionais e adaptáveis.
                                                     

Figura 6 - Plantígrafo




Figura 7 - Podoscópio



 Figura 8 - Baropodometria computadorizada

No pós operatório, o paciente amputado é submetido ao acompanhamento criterioso dos curativos domésticos e os diferentes tipos de coberturas ali realizados, orientação familiar sobre os cuidados domésticos com a ferida, cuidados ambulatoriais para ajudar a estimular a cicatrização como o uso de fototerapia (LASER e LED), eletroterapia (TENS, microcorrentes, alta frequência), oxigênioterapia ou ozônioterapia entre tantas outras modalidades terapêuticas complementares.




 Figura 10 – Pós operatório em paciente amputado. Tratamento realizado com fototerapia a laser

E por fim a proteção ortésica, que consiste na confecção de diferentes tipos de órteses que facilitam a utilização de calçados e próteses, a fim de que os pacientes não sofram lesões recorrentes.


 Figura 11 - Ortoplastia aplicada em calo interdigital para prevenir ulceração





Figura 12 - Confecção de órteses plantares (palmilhas)


Referências:
AMERICAN DIABETES ASSOCIATION - ADA. Cilnical practice recommentations 2002. Diab. Care, v.25, p.S01-S146, 20 Suplemento 1.
BERNARDES, C.H.A. et al. Pé Diabético: análise de 105 casos. Arq. Bras. End. Met. v.37. n.3, p.139-41,1993.
BILD, D.E. et al. Lower-extremity amputation in people with diabetes epidemiology and prevention. Diab. Care, v.12, n.1, p. 24 - 31, 1989.
BOULTON ,A.J.M. Lowering the risk of neuropathy, foot ulcers and amputations. Diabetic Med. v.15, p.S57-9, 1998 Suplemento 4.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Plano de reorganização da atenção à hipertensão arterial e ao diabetes mellitus: hipertensão arterial e diabetes mellitus. Departamento de ações programáticas estratégicas, Brasília: Ministério da Saúde, 2001.
CLARK JR, C.H. et al. The national diabetes education program, changing the way diabetes: comprehensive diabetes care. Diab. Care, v.24.n,4,p,617-18, 2001.
COLBERG, S.R. et al. Chronic exercise is associated with enhanced cutaneous blood flow in tipe 2 diabetes. J. Diab. Compl.,v.16,p.139-45,2002.
COLWELL, J.A. et al. Aterosclerose e trombose em diabetes melito: novos aspectos da patogenia. In. Bowker JO, Pfeifer MA. Levin e 0'Neal o pé diabético6 ed. Rio de Janeiro: Di-Livros Editora, 2001. Cap. 4. p. 66-105.
FAGLIA, E.; FAVALES, F.; MORABITO, A. A new ulceration, new major amputatioon, and survival rates in diabetic subjects hospitalized for foot ulceration from 1990 to 1993. Diab. Care, v.24,n.1,p.78-83,2001.
FERRAZ, A.E.P. et al. Atendimento multiprofissional ao paciente com diabetes mellitus no Ambulatório de Diabetes do HCFMRP-USP. Rev. Medicina, v.33. n.2, p.170-5, 2000.
FOSS, M.C. et al. Estudo analítico de uma amostra populacional de diabéticos tipo 2 da região de Ribeirão Preto (SP). Rev. Assoc. Med. Bras. v.35, n.5, p.179-83, out/dez. 1989.
FRISTCHI, C. Preventive care of the diabetic foot. Nurs. Cl. North América, v.36. n.2, p.303-21, 2001.
HARRINGTON, C. et al. A cost analysis of diabetic lower-extremity ulcer. Diab. Care, v.23, n.9, p. 1333-8. 2000.
HASS, L.B.: AHRONI, J.H. Educação quanto ao autotratamento da extremidade inferior. In. Bowker JO, Pfeifer MA. Levin e 0'Neal o pé diabético. 6. ed. Rio de Janeiro: Di-Livros Editora, 2001. cap. 31. p. 649-60.
LEVIN, N.E. Foot lesions in patients with diabetes mellitus. End. Metab. Clinics North America, v.25, n.2, p.447-62, 1996.
MALERBI, D.A.; FRANCO, L.J. Multicenter study of prevalence of diabetes mellitus and impaired glucose tolerance in the urban brazilian populacion aged 30-69 yr. Diab. Care, v.15, n. 11, p.1509-16.nov.1992.
MASON, J. et al. A systematic review of foot ulcer in patient with type 2 diabetes. 1: prevention. Diabetic Med., v.16, p.801-12, 1999.
MAYFIELD, J.A. et al. Preventive foot care in people with diabetes. Diab. Care, v.21. n.12. p.2161-77, 1998.
MUNIZ, E.C.S. et al. Avaliação do risco de ulcerações nos membros inferiores em portadores de diabetes mellitus tipo 2Rev. Esc. Enf. USP, São Paulo, v.33. p.180-90.1999. Especial.
NAZIMEK-SIEWNIAK, B., MOCZULSKl, D.; GRZESZZAK.W. Risk of macrovascular and microvascular complications in tipo 2 diabetes results of longitudinal study desing. J. Diab. Comp., v. 16. p.271-6, 2002.
0'CONNOR, P.J.; SPANN, S.J.;WOOLF, S.H. Care of adults with type 2 diabetes mellitus: a review of the evidence. The J. of Fam. Prac., v.47, n.5, p.13-22, 1998. Suplemento.
PEDROSA, H.C. et al. O desafio do projeto salvando o pé diabético. Terap. em Diab., ano 4. n.19, p.1-10-, 1998.
RAMSEY, S.D. et al. Incidence, outcomes, and cost of foot ulcers in patients with diabetes. Diab. Care, v.22. n.3, p.382-7, 1999.
REIBER, G.E. Epidemiologia das úlceras e amputações do pé diabético. In. Bowker JO, Pfeifer MA. Levin e O'Neal o pé diabético6 ed. Rio de Janeiro: Di-Livros Editora, 2001. cap. 2, p. 13-33.
REIBER, G.E. The epidemiology of diabetic foot problems: peoceedings of the second international symposium on the diabetic footDiabetic Med., v. 13, p. S6-S11.1996.Suplemento1.
RICHARD, J.L. Como rastrear o risco podológico no paciente diabético? Diab. & Metab, v.1, n.4, p.168-72, 1997.
SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE (D.F.) Grupo de Trabalho Internacional sobre pé diabético. Consenso Internacional Sobre Pé Diabético. Brasília: SES, 2001.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES. Consenso Brasileiro de Conceitos e Condutas para o diabetes mellitus, 1997.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO, SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEFROLOGIA. IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial. São Paulo: Produção Gráfica e Editorial - BG Cultural, 2002.
TORQUATO, M.T.C.G et al. Estudo de prevalência do diabetes mellitus e intolerância à glicose na população urbana de 30 a 69 anos no Município de Ribeirão Preto. Arq. Bras. End. e Metab.. v.43. p.519, 1999. Suplemento 1.

ZAVALA, A.V.: BRAVER, D. Semilogia do pé prevenção primária e secundaria do pé diabético. Diab. Clínica, n,4, p.137,44, 2000.

terça-feira, 13 de setembro de 2016

SEMPEX - IV Semana de pesquisa e extensão / III Encontro de pós-graduação interdisciplinar do nordeste.



EVENTO

VEM AÍ A IV SEMANA DE PESQUISA E EXTENSÃO (SEMPEX) E O III ENCONTRO DE PÓS-GRADUAÇÃO INTERDISCIPLINAR DO NORDESTE, DA FACULDADE INTEGRADA DE PERNAMBUCO – FACIPE, UM ENCONTRO ONDE A PRODUÇÃO CIENTÍFICA E A DIFUSÃO DE CONHECIMENTOS SÃO AS PRINCIPAIS ATRAÇÕES.



NESTA EDIÇÃO, A NOVA UNIDADE NOSSA SRA. DO CARMO, NA BOA VISTA, RECEBE O EVENTO, QUE OCORRE ENTRE OS DIAS 18 E 20 DE OUTUBRO, REUNINDO UMA PROGRAMAÇÃO COMPOSTA POR PALESTRAS, SEMINÁRIOS, OFICINAS E APRESENTAÇÕES DE TRABALHOS.


GARANTA SUA INSCRIÇÃO! UMA EXCELENTE OPORTUNIDADE PRA QUEM BUSCA QUALIFICAÇÃO E DIFERENCIAIS PARA O MERCADO DE TRABALHO.

  1. Normas de envio de resumo e pôster
  2. PROGRAMAÇÃO
  3. PALESTRANTES
  4. LOCAL
INSCRIÇÃO 




FONTE: FACIPE

sábado, 20 de agosto de 2016

Programação do aniversário de 66 anos da Fiocruz Pernambuco

  • Dia: 01/09 (quinta-feira) - Auditório


14h30 – Mesa de Abertura

15h - Apresentação Paulo Elian (COC/Fiocruz, RJ) – O Legado e o Acervo de Frederico Simões Barbosa

15h30 - Lançamento do documentário Frederico Simões Barbosa, ciência e compromisso social

16h30 - Abertura da Exposição Frederico Simões Barbosa, da Medicina Tropical à Saúde Pública

17h – Coquetel e apresentação do Coral Vozes da Fiocruz



  • Dia: 02/09 (sexta-feira) - Auditório


9h Abertura - Exibição do filme Esquistossomose Mansoni (Direção: Firmo Neto)

9h30 - Painel: Medicina tropical

Coordenação:      Carlos Morel (CDTS/Fiocruz, RJ)


Palestrantes:        Naftale Katz (CPqRR/Fiocruz, BH)

Eridan Coutinho (CPqAM/Fiocruz, PE)

Alzira Maria de Almeida (CPqAM/Fiocruz, PE)

Fernando Dias de Avila Pires (UFSC, Florianópolis, SC)

11h30 - Debate

12h às 14h - Intervalo (almoço)

14h -     Painel: Saúde Pública

Coordenação :     Paulo Gadelha (Presidência/Fiocruz, RJ)

Palestrantes:        José Carvalheiro (USP, SP)

José Paranaguá de Santana (Fiocruz, Brasília)

Carlos Coimbra (ENSP/Fiocruz, RJ)

Heloisa Mendonça (UFPE, PE)

Nísia Trindade Lima (VPEIC/Fiocruz, RJ)

16h30 -   Debate

17h - Encerramento

FONTE: FIOCRUZ - PE

sábado, 16 de julho de 2016

Aids: o risco de nova epidemia

No Brasil, a quantidade de pessoas infectadas pelo vírus cresceu. Em 2010, foram registrados 43 casos novos, enquanto em 2015 contabilizaram-se 44 mil novos registros.



O alerta para o risco de uma nova epidemia de Aids voltou a soar esta semana, após relatório divulgado pela Junta de Coordenação do Programa das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS). No Brasil, a quantidade de pessoas infectadas pelo vírus cresceu. Em 2010, foram registrados 43 casos novos, enquanto em 2015 contabilizaram-se 44 mil novos registros. Considerando números globais, as taxas tiveram apenas um pequeno declínio (passou de 2,2 milhão para 2,1 milhão). Mas, além das estatísticas, o que faz o momento preocupante é a conjuntura.

Houve uma retração nos financiadores de campanhas voltadas para a prevenção da doença. Estima-se um déficit de 30% em 2016 com relação às promessas de recursos para combater a Aids e implementar ações contra o vírus. No Brasil, os últimos dados dão conta que somente 55% dos cidadãos vivendo com a doença recebem terapia (o que corresponde a 452 mil pessoas).

No geral, o estudo mostra uma estagnação grande no que toca à mobilização contra a Aids, se comparada àquela vista nos primeiros dez anos do Século 21. Para se ter uma ideia da gravidade da situação, a Junta de Coordenação da agência da ONU diz que - caso não haja um investimento mais consistente para se contrapor à Aids no mundo - não há como decretar o fim da epidemia em 2030, como era previsto. Pior, outra epidemia precisaria ser debelada. Uma média de 78 milhões de pessoas já foram infectadas e, dessas, 35 milhões morreram de doenças ligadas à Aids ao londo de 35 anos no planeta.

Do relatório divulgado, importante frisar um relevante apelo feito: para que os governos apostem na capacitação da sociedade civil para lidar com a epidemia e no combate para que outras pessoas sejam infectadas pelo HIV/Aids. Seria necessário “um investimento sustentável” engajando a própria comunidade, com grupos de pessoas mais afetadas, que vivem com HIV ou que sofreram com ela, assim como a atuação voltada para gays e outros homens que fazem sexo com homens, usuários de droga, trabalhadores do sexo, transsexuais e pessoas privadas de liberdade.

Mas é bom que se ressalte que cabe a cada um o compromisso para evitar que uma nova epidemia tome conta. Isso porque educação sexual é prevenção, combate, e essa é uma lição que pode ser dada dentro de casa, sobretudo aos jovens, tidos como parte vulnerável da população.

quinta-feira, 30 de junho de 2016

História da Biomedicina


A Biomedicina surgiu no Brasil em 1966. Desde sua origem o curso passou por diversas modificações curriculares, ampliando as suas habilitações e qualificando seus profissionais na área de saúde. Pela primeira vez, a categoria biomédica participa de um projeto interministerial (MEC/MS), fundamental para o sucesso dos programas de saúde no país e da própria formação profissional.

Na segunda Reunião Anual da Sociedade Brasileira para Progresso da Ciência, realizada em Curitiba em novembro de 1950, foram apresentadas pelo Prof. Leal Prado, num simpósio sobre seleção e treinamento de técnicos (Cf. Ciência e Cultura 2, 237, 1950), as ideias básicas que deveriam orientar os cursos de graduação e pós-graduação em Ciências Biomédicas. Posteriormente, em dezembro de 1950, foi convocada uma reunião pelos Profs. Leal Prado de Carvalho e Ribeiro do Vale, para discutir o assunto, em que participaram representantes da Escola Paulista de Medicina, da Universidade de São Paulo, do Instituto Butantã e do Instituto Biológico.

O objetivo do curso de Biomedicina era o de formação de profissionais biomédicos para atuarem como docentes especializados nas disciplinas básicas das escolas de medicina e de odontologia, bem como de pesquisadores científicos nas áreas de ciências básicas, e com conhecimentos suficientes para auxiliarem pesquisas nas áreas de ciências aplicadas.

Com a federalização da Escola Paulista de Medicina (EPM) e com a entrada em vigor da Lei 4024 de 1961, que estabelecia as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o Regimento da Escola Paulista de Medicina foi modificado, sendo aprovado pelo então Conselho Federal de Educação em 8 de julho de 1965.

Neste novo regimento previa-se, no capítulo III, a organização de um curso de Graduação Biomédica e, no capítulo IV, que trata dos cursos de pós-graduação, estabelecia-se a criação do curso de doutorado em Ciências Biomédicas, não somente para os graduados em Ciências Biomédicas, como para egressos de outros cursos de graduação, a juízo do Conselho Departamental da instituição.

Partindo-se da convicção de que existia um mercado nacional para tais especialistas, o Conselho Departamental da EPM tratou de obter condições para colocar em funcionamento o curso de graduação, o de mestrado e o de doutorado em Ciências Biomédicas que, em linhas gerais, se destinaria à preparação de especialistas, pesquisadores e docentes neste campo das ciências.

Terminada a 4ª série do curso de graduação, o aluno poderia seguir carreira não universitária, trabalhando em indústrias de fermentação, alimentação, farmacêutica, laboratórios de análises biológicas e de controle biológico, institutos biológicos e laboratórios de anatomia patológica.

Por meio do Parecer nº 571/66 do extinto Conselho Federal de Educação, estabeleceu-se o mínimo de conteúdo e de duração dos currículos de bacharelado em Ciências Biológicas – Modalidade Médica, exigíveis para admissão aos cursos de mestrado e doutorado no mesmo campo de conhecimento, a serem credenciados por este Órgão.

De acordo com este Parecer, ficam determinadas as atividades nos trabalhos laboratoriais aplicados à Medicina, existindo, de outra parte, amplo mercado de trabalho para pessoal cuja formação inclua sólida base científica, que tenha o comportamento e espírito crítico amadurecidos, de preferência no convívio universitário, e que pretenda dedicar-se à realização de tarefas laboratoriais vinculadas às atividades médicas. A aparelhagem necessária a essas tarefas se tornou cada vez mais complexa, e a sua substituição por equipamento mais aperfeiçoado ocorreu ao fim de prazos cada vez menores.

Os encarregados desses trabalhos, por isso mesmo, não poderiam ser simples operadores que desconhecessem os fundamentos científicos do que estavam realizando. Para a formação de pessoal com essas características, o extinto Conselho Federal de Educação atendeu à solicitação de várias escolas médicas do País, fixando no Parecer nº 571/66 e, posteriormente, no Parecer nº 107/70, de 4 de fevereiro, os mínimos de conteúdo e de duração dos cursos de bacharelado em Ciências Biológicas – modalidade médica.

Rapidamente, após a publicação do Parecer nº 571/66, houve a implantação do primeiro curso na Escola Paulista de Medicina em março de 1966, (com aula inaugural ministrada pelo Prof. Leal Prado, quase 16 anos após a apresentação inicial da idéia), e na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), novos cursos, (então com os nomes de Ciências Biológicas – Modalidade Médica ou Biologia Médica) tiveram início, em 1967, na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP) e Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas de Botucatu (UNESP), em 1970 na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Barão de Mauá, (atual Centro Universitário Barão de Mauá),em Ribeirão Preto.

Esses cursos, criados entre 1965 e 1970 tiveram seus alunos egressos rapidamente absorvidos nas disciplinas básicas de suas próprias faculdades, ou então em outras escolas de medicina públicas ou particulares. Porém, com exceção dessas áreas, embora formado em curso reconhecido, o egresso encontrava sérias dificuldades para inserção no mercado de trabalho, visto que a profissão de Biomédico ainda não era regulamentada em lei e os exames laboratoriais, embora sem exclusividade legal, eram realizados por médicos e farmacêuticos-bioquímicos.

A árdua luta para regulamentar a profissão inicia-se com a participação efetiva das escolas Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Barão de Mauá (atual Centro Universitário Barão de Mauá), Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Santo Amaro (atual Universidade de Santo Amaro – UNISA), Universidade de Mogi das Cruzes e Universidade Federal de Pernambuco, envolvendo seus diretores, alunos e egressos.

A atuação dos biomédicos junto aos órgãos governamentais (Ministério da Educação, Ministério do Trabalho), à classe política (Câmara dos Deputados e Senado Federal) e a busca dos seus direitos culminou na Exposição Interministerial (Saúde, Educação, Trabalho), que elaborou o Projeto de Lei nº 1660/75. Foi realizado um árduo trabalho na Câmara dos Deputados por formados, acadêmicos e instituições de Biomedicina. O referido projeto foi aprovado na Câmara dos Deputados, com emendas, e no Senado Federal foi substituído pelo de número 101/77, do então senador Jarbas Passarinho, o qual possibilitava, além da regulamentação da profissão de Biomédico, a profissão de Biólogo.

Por exigência de forças contrárias, foram introduzidas modificações no texto do documento, limitando muito o espectro de atividades do profissional Biomédico. Diante da situação difícil em que se encontrava a categoria, os líderes do movimento não tiveram outra opção senão aceitar a imposição, saindo de uma discussão na esfera política para entrar na esfera judicial, junto ao Poder Judiciário (Supremo Tribunal Federal).

O resultado fez com que a categoria surgisse forte e coesa, vendo sua pretensão materializada nas Leis 6684/79, 6686/79 (e sua posterior alteração com a lei 7135/83, que permitiu a realização de análises clínicas aos portadores de diploma de Ciências Biológicas – Modalidade Médica, bem como aos diplomados que ingressaram no curso em vestibular realizado até julho de 1983); Decreto 88.394/83, que regulamentou a profissão e a atuação dos Conselhos Federal e Regionais de Biomedicina; e a Resolução nº 86 do Senado Federal, de 24 de junho de 1986, ratificando acordo realizado no Supremo Tribunal Federal, assegurando definitivamente o direito do profissional Biomédico de exercer as análises clínico-laboratoriais.

O Decreto nº 90.875, de 30 de janeiro de 1985, a que se refere a Lei 5.645, de 10 de dezembro de 1970. Art. 1º, incluiu no Grupo “Outras Atividades de Nível Superior”, estruturado pelo Decreto nº 72.493, de 19.07.1973, com as alterações posteriores, a Categoria Funcional de Biomédico.

Em 16 de junho de 1988, a Portaria nº 1.425, da Secretaria de Administração Pública, enquadrou o Biomédico no Serviço Público Federal, aprovando as especificações de classe da categoria funcional, código MS-942 ou LT-NS-942.


Em 89, foram publicadas as Resoluções nº 19, 20, 21 e 22, do Conselho Federal de Biomedicina, criando os Conselhos Regionais de Biomedicina da Primeira, Segunda, Terceira e Quarta Região, respectivamente, tendo como objetivo atender os interesses da profissão e incrementar a supervisão e a fiscalização do exercício profissional em nível regiona.

Entrevista: Presidente do CFBM fala sobre a Biomedicina como uma das protagonistas na área da saúde


Em 2016, a Biomedicina no Brasil completa 50 anos. São cinco décadas desde o projeto inicial do curso, embora a regulamentação só tenha vindo anos após, em 1979. Com muito esforço, empenho e dedicação de um grupo de profissionais e estudantes, o curso, que antes se chamava Ciências Biológicas – modalidade médica, passou a se chamar Biomedicina. Hoje, uma das profissões mais atrativas do mercado de trabalho, com mais de 220 cursos espalhados por todo o país, 37 habilitações regulamentadas pelo Conselho Federal de Biomedicina e benefícios imensuráveis para a saúde da sociedade.

A história da Biomedicina se confunde com a de muitos profissionais que batalharam com afinco para que a profissão chegasse hoje ao status que chegou. Entre esses profissionais, está o Dr Silvio José Cecchi, presidente do Conselho Federal de Biomedicina, que começou a sua militância pela regulamentação da profissão quando ainda era estudante e milita até os dias de hoje por melhores condições de trabalho para todos os Biomédicos.
Cecchi destaca seu orgulho e satisfação em ver profissionais brasileiros se destacando no mercado de trabalho nacional e internacional, desenvolvendo projetos grandiosos no âmbito da Biomedicina e contribuindo de forma enriquecedora para o progresso da profissão e da saúde em todo o mundo.


Confira a íntegra da entrevista com o Dr. Silvio José Cecchi.

Conselho Federal de Biomedicina: A sua história de vida se confunde com a história da Biomedicina no país. Desde muito jovem o senhor se dedica à profissão, que também é muito recente, mas que tem crescido de maneira considerável no Brasil. Conte um pouco sobre a sua trajetória profissional e como foi o inicio do Conselho Federal de Biomedicina.

Silvio José Cecchi: Prestei vestibular, no antigo Centro de Seleção de Candidatos às Escolas Médicas e Biológicas, para o curso de Ciências Biológicas Modalidade Médica, hoje Biomedicina, em 1979, na Faculdade Barão de Mauá de Ribeirão Preto (SP). No primeiro dia de aula fiquei sabendo que o curso não era regulamentado e, portanto, não poderia exercer a profissão a não ser, pagando para que um Farmacêutico-Bioquímico fosse responsável técnico pelo laboratório de Análises Clínicas, caso quisesse atuar nessa área. Imagine que tal situação, me causou tamanho inconformismo e então decidi reunir um grupo de amigos e começamos a batalhar pela regulamentação da profissão no Brasil. Depois de muitos contatos, consegui agendar uma reunião com o Chefe da Casa Civil do Governo Geisel, Dr. Goubery do Couto e Silva, único na época capaz de desengavetar o projeto de Lei que regulamentava a profissão, que à época sofria forte pressão da área farmacêutica..
Agendada a reunião, partimos João Sabbag (professor da Mauá), Dácio Campos (dono de Laboratório em Porto Ferreira) e eu, estudante ainda, para Brasília. Não foi fácil, travamos uma longa guerra no Congresso Nacional até que conseguimos a regulamentação.

CFBM: À frente de mais uma gestão do Conselho Federal de Biomedicina, o que o senhor vê como tendência para os próximos anos no segmento, uma vez que é sabido que a profissão tem se expandido de maneira significativa e que já está entre as 45 profissões que mais crescem no país?

Silvio Cecchi: Á frente de mais uma gestão do CFBM, acredito que a tendência é a consolidação das nossas habilitações já regulamentadas e com certeza de novas áreas que estão aparecendo, , tendo em vista que a Ciência é muito dinâmica e que os Biomédicos são os profissionais que têm uma das formações mais sólidas e completas da saúde.
CFBM: O que os biomédicos poderão esperar do CFBM nessa próxima gestão 2016/2020?

Silvio Cecchi: Os colegas biomédicos podem ter certeza que o CFBM vai trabalhar de forma intensificada e muito seriamente para fazer valer e serem respeitadas todas as nossas prerrogativas já conquistadas. Também vamos trabalhar de modo especial em relação aos concursos públicos em todo o Brasil. Qualquer concurso, cujo objeto trouxer a possibilidade de inserção de nossos profissionais, considerando a área de atuação dentro do que temos regulamentado, faremos de tudo para nossos colegas participarem, inclusive com providencias judiciais.


CFBM: Quais são as principais dificuldades da classe hoje e como o CFBM pretende amenizá-las?

Silvio Cecchi: Nossa principal dificuldade são os concursos, principalmente nos lugares mais longínquos do Brasil. Estamos preparando uma força tarefa, com o setor jurídico do CFBM e dos Conselhos Regionais, para atuar em todas as localidades, quando necessário.


CFBM: A questão da saúde no Brasil, sobretudo a pública, demanda uma atenção muito especial por parte dos nossos governantes. Como o senhor analisa esse cenário?

Silvio Cecchi: A saúde no Brasil está um caos em todos os sentidos. Assim, é preciso considerar que o trabalho dos nossos profissionais é fundamental para o progresso da saúde do país, uma vez que o Brasil tem um clima tropical, propicio em todas as estações para epidemias e endemias e que certamente precisarão ser diagnosticadas por biomédicos. Neste sentido, continuaremos lutando junto ao Ministério da Saúde e Governo Federal para melhorar os valores da tabela do Sistema Único de Saúde (SUS) para os Laboratórios de Análises Clínicas que não são atualizados há mais de 20 anos.

CFBM: Parte considerável da população ainda não reconhece esses profissionais e atribui os seus trabalhos à outras profissões, como médicos, farmacêuticos, técnicos… Como pretende atuar de modo que a sociedade conheça cada vez mais o trabalho do biomédico?

Silvio Cechi: Um trabalho de mídia e marketing está sendo desenvolvido para tornar o profissional Biomédico ainda mais reconhecido em todo Brasil. Vamos propagar em todos os cantos e mídias o trabalho dos colegas que tem função importante na sociedade através do seu desempenho profissional.

CFBM: O senhor tem construído uma sólida história durante todos esses anos de atuação no setor. Qual o legado pretende deixar para CFBM e para a saúde brasileira?

Silvio Cecchi: Hoje o que posso destacar é a minha satisfação profissional e pessoal em ver a Biomedicina caminhando por si só e sendo reconhecida em todo o território nacional e internacional. Tenho hoje muito orgulho ao saber que muitos profissionais estão alçando vôos altos em todo o mundo e desenvolvendo trabalhos importantíssimos no âmbito da Biomedicina.

Quando entrei na faculdade, tínhamos poucos cursos e apenas cinco faculdades que lutavam pela regulamentação (MAUÁ – OSEC- MOGI – UFPE e PUVGO). Atualmente, temos mais de 220 cursos por todo o Brasil e uma das profissões que mais crescem. Nós, biomédicos, já somos um grande sucesso, e estamos avançando.
Desejo, de verdade, que a Biomedicina seja cada vez mais respeitada, pela competência e pela qualificação de seus profissionais no meio acadêmico e na área da saúde. Não demora muito e a frase que mais se ouvirá no mercado de trabalho será: “Aqui tem um Biomédico, pode confiar

Fonte: CFBM

sexta-feira, 24 de junho de 2016

CFBM alerta para golpe de vendas de materiais do XV Congresso Brasileiro de Biomedicina



Conselho Federal de Biomedicina (CFBM) alerta que alguns acadêmicos e egressos de Biomedicina estão recebendo ligações telefônicas, em nome do Conselho Regional de Biomedicina 1ª região,  com oferta de material para o XV Congresso Brasileiro de Biomedicina e III Congresso Internacional de Biomedicina. Tais ligações tratam-se de um GOLPE, uma vez que não existe nenhuma autorização por parte dos Conselhos Regionais, da Associação Brasileira de Biomedicina ou de nenhuma outra entidade parceira na realização do evento, para que se venda materiais para o Congresso, que será realizado entre os dias 19 e 22 de outubro, em Bento Gonçalves/RS.

O CFBM esclarece ainda que os únicos valores praticados, com a autorização dos organizadores do evento, são os referentes às inscrições  do Congresso, disponível no site: http://www.xvcbbiomedicina.com.br/inscricao/ . Caso recebam ligações fora desse teor, entre em contato com os telefones (51) 3325-2040 ou (11) 3347-5558 e DENUNCIE.

Sobre o Congresso

Aproveite para conhecer sobre este grande evento, que é  maior do país, no âmbito da Biomedicina. O encontro de profissionais e estudantes da área acontece a cada dois anos com sede em diferentes regiões do País e é sempre uma grande oportunidade para discutirmos os rumos da Biomedicina do Brasil e também das profissões equivalentes dos demais países das Américas.

Neste ano, entre os destaques do encontro está a realização do Simpósio de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde, com enfoque em resistência bacteriana, onde os representantes das Secretarias da Saúde do Estado serão convidados a participarem. Teremos ainda provas de títulos de especialistas para os profissionais que atenderem aos pré-requisitos da ABBM e várias outras atividades paralelas como: reuniões dos Sindicatos, Associações, plenária do Conselho Federal e do Conselho Regional e participação especial da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC) e do Programa Nacional de Controle de Qualidade (PNCQ) que contribuirão para a formação de auditores externos e de preparação de laboratórios clínicos para acreditação. O CBBM contará ainda com a colaboração das diversas instituições de ensino que mantém o curso de Biomedicina.