segunda-feira, 12 de outubro de 2015

LEUCEMIA E SEUS ASPECTOS PATOLÓGICOS

[1]Ana Beatriz Giles Guimarães
Faculdade Integrada de Pernambuco
*Danyele Costa de Mello
Faculdade Integrada de Pernambuco
*Luanna de Ângelis Correia de Souza
Faculdade Integrada de Pernambuco
*Sara Tereza
Faculdade Integrada de Pernambuco
*Vanessa de Vasconcelos Fernandes
Faculdade Integrada de Pernambuco


RESUMO

O conteúdo desta pesquisa foi desenvolvido com a finalidade de adquirir e aprimorar conhecimentos relacionados ao câncer leucemia. Serão exploradas informações relacionadas ao conceito, tratamento e diagnostico, relacionando-os com o papel do profissional da biomedicina, fazendo com que haja um nível de entendimento abrangente sobre o que, em que, e como realizará suas devidas funções em relação aos aspectos que envolvem a doença.


Palavras-chave: Estudo; Patologia; Sangue.


INTRODUÇÃO
A leucemia é uma doença maligna do sangue que tem seu inicio na medula óssea. O processo de formação das células sanguíneas é interrompido e os blastos (células jovens) não conseguem evoluir para células maduras (neutrófilos, eosinófilos, basófilos, linfócitos e monócitos) como as que temos habitualmente no sangue periférico. Essas células se multiplicam e vivem mais tempo, porém quando a divisão não ocorre, elas se acumulam na medula óssea e logo apos passam para o sangue periférico. Como se acumulam na medula fica mais difícil o amadurecimento das células normais. Os principais sintomas da leucemia decorrem do acúmulo dessas células na medula óssea, prejudicando ou impedindo a produção dos glóbulos vermelhos (causando anemia), dos glóbulos brancos (causando infecções) e das plaquetas (causando hemorragias). Depois de instalada, a doença progride rapidamente, exigindo com isso que o tratamento seja iniciado logo após o diagnóstico e a classificação da leucemia.

Recentemente a Universidade de Tübingen, em conjunto com os pesquisadores Joachim Wahl e Heike Scherf, apresentou os resultados do estudo feito em um esqueleto desenterrado num cemitério neolítico em 1982, diagnosticado como o mais antigo caso de leucemia conhecido, a mulher teria entre 30 a 40 anos, segundo contam os seus ossos, e sofria, além da leucemia que lhe terá roubado a vida, de uma inflamação nos alvéolos dos dentes e de cáries dentárias. Foram examinados vários ossos do esqueleto com o sistema de tomografia computorizada de alta resolução e foi encontrada uma perda invulgar do tecido interior do osso – o osso esponjoso – na parte de cima do úmero direito e no esterno. Comparações com esqueletos de mesma idade, além de muitos outros testes levaram os pesquisadores a constatação de que a mesma é o registro mais antigo da doença, cerca de 7000 anos.


LEUCEMIA, CITOLOGICAMENTE FALANDO.

A leucemia é uma neoplasia maligna (câncer) dos glóbulos brancos, as células que compõe nosso sistema de defesa contra invasores. Existem 4 tipos principais de leucemia, conhecidas como leucemia mielóide aguda (LMA), leucemia mielóide crônica (LMC), leucemia linfocítica aguda (LLA), leucemia linfocítica crônica (LLC).

O QUE SÃO LEUCÓCITOS?

Os glóbulos brancos, ou leucócitos, são células produzidas na medula óssea (tutano) e presentes no sangue, nos sistema linfático (gânglios e linfa) e em órgãos como fígado e baço. Têm como função básica a defesa do organismo contra invasores, seja atacando-os diretamente, ou pela produção de anticorpos.
Todos os dias nascem e morrem leucócitos. A nossa medula óssea produz em média 100 milhões de leucócitos por dia, o que mantém uma concentração normal variando entre 4.000 a 11.000 células em cada mililitro de sangue.
Quando ocorre uma infecção, o corpo passa a produzir mais leucócitos para aumentar as nossas defesas, voltando aos níveis normais após resolução do quadro. Em casos de infecção, a concentração sanguínea de leucócitos aumenta, em geral, até 20.000 células por ml.
A leucemia se caracteriza pela produção excessiva e inapropriada de leucócitos defeituosos, ultrapassando, normalmente em muito, os valores sanguíneos normais ou esperados para casos de infecção. Algumas leucemias podem se apresentar com mais de 100 mil leucócitos/ml.
Existem 5 tipos diferentes de leucócitos:
·      Neutrófilos;
·      Eosinófilos;
·      Basófilos;
·      Linfócitos;
·      Monócitos.
Dentro da nossa medula óssea existem células mães, (chamadas de célula-tronco ou célula precursora, que darão origem a todas as células circulantes no sangue, nomeadamente leucócitos glóbulos brancos), plaquetas e hemácias (glóbulos vermelhos).
A célula-tronco se divide primeiramente em dois grupos: Células mielóides e células linfóides.
As células primordiais, mielóides, vão se desenvolver e dar origem aos:
·      Leucócitos da linhagem neutrófilos, eosinófilos, basófilos e monócitos;
·      Hemácias ou eritrócitos (glóbulos vermelhos);
·      Plaquetas.
As células primordiais linfóides darão origem aos:
·      Leucócitos da linhagem linfócitos (linfócitos B e linfócitos T)
Cada uma das linhagens descritas acima pode se transformar em câncer, o que justifica a existência de diferentes tipos de leucemia.
OBS: Apesar de a leucemia ser uma doença basicamente dos leucócitos, é possível haver leucemias da série mielóide afetando as plaquetas ou as hemácias.


TIPOS DE LEUCEMIA
     As Leucemias estão divididas em quatro grupos conforme são classificadas em: Crônicas ou agudas. Mieloides ou linfocíticas, segundo a sua evolução clínica. São, também, subdivididas em relação ao tipo de células que prolifera, de forma à tornar-se mais fácil estabelecer prognósticos e o tratamento mais adequado a cada paciente.

·      LMA – Leucemia Mielóide Aguda
·      LMC – Leucemia Mielóide Crónica  
·      LLA - Leucemia Linfocítica Aguda
·      LLC - Leucemia Linfocítica Crónica

·      Leucemia mieloblástica aguda (LMA):
Começa nas células que deveriam se transformar normalmente em glóbulos brancos, porém, se transformam em outros tipos de células. Estas células imaturas, também chamadas “blastos”, continuam a reproduzir-se e a acumular-se. A designação de “aguda” se refere à rapidez com que se desenvolve este tipo de leucemia.
·      Leucemia linfoboblástica aguda (LLA):
É um dano genético adquirido, portanto, não hereditário, no DNA de um grupo de células (glóbulos brancos) na medula óssea. As células doentes substituem a medula óssea normal. Os efeitos são os crescimentos incontroláveis e o acúmulo dos “linfoblastos” (linfócitos imaturos) que perdem a capacidade de funcionar como células sanguíneas normais, levando a um bloqueio ou diminuição na produção de glóbulos vermelhos, plaquetas e glóbulos brancos na medula óssea.
·      Leucemia mielóide crónica (LMC):

Resultante de uma alteração no DNA das células-tronco, ou seja, trata-se de uma alteração no material genético das células responsáveis por dar origem a todos os componentes do nosso sangue. Ainda não se sabe ao certo o motivo dessa mutação, mas afirma-se que é uma doença adquirida. Os glóbulos brancos, por sua vez, ainda na medula óssea, sofrem uma mutação em dois de seus cromossomos – acontece uma troca de pedaços de dois cromossomos diferentes, constituindo cromossomos anormais. O problema é que essas células com os genes alterados começam a se multiplicar sem controle e se acumular no sangue. Muitas delas ainda conseguem desempenhar as funções normais, por isso os sintomas podem demorar a aparecer.

·      Leucemia Linfocítica Crónica (LLC)
 A leucemia linfóide crônica resulta de lesão adquirida no DNA de uma única célula, um linfócito, na medula óssea. A lesão no DNA da célula confere a ela maior capacidade de crescimento e sobrevivência, tornando-a anormal e maligna (leucêmica). O resultado desse dano é o crescimento descontrolado de células linfóides na medula óssea, levando invariavelmente ao aumento do número de linfócitos no sangue.

DIAGNÓSTICO

De inicio o médico precisa realizar um exame físico para verificar se existem alterações, por exemplo, nos gânglios linfáticos, baço e fígado.

Caso seja percebível uma possível modificação é solicitado um exame de analise sanguínea mais conhecida como hemograma que se trata de um exame que tem intuito em contagem e medição das células sanguíneas. Sendo comprovada alteração no exame se pede uma biopsia feita através de um exame chamado de mielograma que vem a ser o comprovatório, é um exame radiológico que permite ao medico visualizar a medula óssea que onde as hemácias e os leucócitos são produzidos.
Como são feitos esses exames:

HEMOGRAMA

Trata-se de um exame que tanto faz a contagem de hemácias quanto as dos leucócitos, chamados de eritrograma e leucograma:

ERITROGRAMA

Contagem da série vermelha do sangue, conhecida como hemácias, faz o estudo da:
·      Hemoglobina – proteína das hemácias que transporta oxigênio pelo corpo;
·       Hematócrito – porcentagem do sangue ocupado pelas hemácias;
·      Vcm ou volume corpuscular médio – mede o tamanho da hemácia;
·       Hcm ou hemoglobina corpuscular média – peso da hemoglobina dentro da hemácia;
·      Chcm ou concentração de hemoglobina corpuscular média – concentração de hemoglobina dentro da hemácia;
·      Rdw – avalia a diferença do tamanho entre as hemácias (pouco usado devido à especificidade do vcm).

LEUCOGRAMA

Avalia a série branca do sangue também chamada de leucócitos, que se dividem em:
·      Neutrófilos ou segmentados– leucócito mais comum, especializado no combate de bactérias;
·      Basófilos – menos comum que os demais, pois, trata de processos alérgicos ou inflamação crônica;
·      Eusinófilos – atua no combate de parasitas e como o basófilo de alergias;
·      Linfócitos – segundo mais comum de leucócitos, pois, além de ser a primeira linha de defesa contra tumores ou infecções por vírus é responsável pela formação de anticorpos.

Obs.: os leucócitos também apresentam no sangue periférico células imaturas camadas de: promielócitos, mielócitos, metamielócitos e bastonetes, que não devem aparecer na corrente sanguínea, pois ainda não estão maduras.

EXEMPLO DE UM HEMOGRAMA REPRESENTADO UM PACIENTE COM LEUCEMIA


Observe (figura 1) no eritrograma que seu nível de hemácias está bem abaixo devido ao entupimento da medula pelos leucócitos que impedem a passagem das hemácias, em consequência disto há a diminuição do hematócrito e da hemoglobina. Já o leucograma não apresenta nenhum leucócito na corrente sanguínea, cabido ao fato do seu acumulo na medula, dificultando seu acesso.

MIELOGRAMA

Exame que permite a visualização da medula espinhal, oferecendo ao médico ver o delineamento da medula espinhal e de seus nervos.

REALIZAÇÃO:
·      O paciente deita-se de bruços e permanece imóvel;
·      Sua região lombar será limpa com antisséptico;
·      Se aplicar anestesia local para adormecer o local da injeção;
·      Uma agulha será inserida em seu canal vertebral;
·      Sendo assim extraída uma pequena quantidade de liquido cefalorraquidiano (liquido que circula no espaço intracraniano e na medula espinhal);
·      Será inserido um contraste que permitirá a visualização de sua medula espinhal e seus nervos através de radiografia e tomografia computadorizada;
·      A agulha retira é só iniciar a radiografia e tomografia.



Encontrando-se células anormais (figura 2) conhecidas como célula blásticas leucêmica se parte para os testes derivados nomeados de citogenética e imunofenotipagem.

CITOGENÉTICA

Teste feito a partir da interrupção da divisão celular no qual se adiciona a conchihna substância que despolimeriza a tubulina do fuso mitódico bloqueando as células em metáfase, logo após se é adicionado uma solução salina hipotônica que provoca inchaço e separação dos cromossomos, enfim se cora a lâmina ou o meio de cultura com o corante adequado onde se procura com ajuda do microscópio a metáfase para comparar cada cromossomo com seu par na tentativa de detectar alterações estruturais ou numéricas.


 As diferenças encontradas (figura 3) são no cromossomo 9 no qual um de seus pares está extragrande e no 22 que contém um par mais curto que o normal. Tais alterações são encontradas em pacientes com LMC.


IMUNOFENOTIPAGEM
Realizado através da citometria de fluxo que mede e analisa propriedades ópticas de um grande número de células, analisadas durante a marcação por imunofluorescência (adição e anticorpos conjugados) com diferentes fluorocromo (componente que permite que a molécula se tone fluorescente) sendo assim excitadas por um laser que se dispersa para fora das células proporcionando informação sobre o tamanho da mesma.

TRATAMENTOS EMPREGADOS

O tratamento tem comumente o objetivo de destruir as células leucêmicas, para que a medula óssea volte a produzir células normais.
O tratamento é feito em várias fases:
A primeira tem a finalidade de atingir a remissão completa, ou seja, um estado de aparente normalidade que se obtém após a poliquimioterapia.
São três:
·      Consolidação (tratamento intensivo com substâncias não empregadas anteriormente);
·      Reindução (repetição dos medicamentos usados na fase de indução da remissão) ;
·         Manutenção (o tratamento é mais brando e contínuo por vários meses).


MÉTODOS DE TRATAMENTO

O médico é a pessoa indicada para descrever as possíveis escolhas terapêuticas. Poderá ainda falar consigo sobre os resultados esperados. Dependendo do tipo e extensão da doença, a pessoa pode fazer quimioterapia, imunoterapia, radioterapia, transplante de medula óssea ou a associação de diferentes tratamentos.

Uma pessoa com leucemia aguda precisa de ser tratada imediatamente. O objetivo do tratamento é a remissão do tumor. Depois, quando os sinais e sintomas desaparecerem, podem ser administrados tratamentos adicionais, para prevenir uma recidiva. Este tipo de tratamento é chamado de terapêutica de manutenção. Muitas pessoas com leucemia aguda podem ser curadas.

Uma leucemia crônica que não apresente sintomas, pode não necessitar de tratamento imediato. Para algumas pessoas com leucemia linfocítica crônica, o médico pode sugerir a vigilância monitorizada. A equipe médica irá monitorizar a saúde da pessoa, para que o tratamento possa ter início logo que ocorram sintomas, ou se estes piorarem. Quando é necessário tratamento para a leucemia crônica, muitas vezes consegue-se controlar a doença e seus sintomas. No entanto, a leucemia crônica raramente pode ser curada. Os doentes podem fazer terapêutica de manutenção, para ajudar a manter o tumor em remissão.

QUIMIOTERAPIA

A maioria das pessoas com leucemia faz quimioterapia A quimioterapia consiste na utilização de fármacos, para matar as células cancerígenas. Dependendo do tipo de leucemia, pode ser administrado apenas um fármaco, ou uma associação de dois ou mais fármacos.

As pessoas com leucemia podem fazer quimioterapia de várias maneiras:

·      Administração oral: em comprimidos.
·      Administração endovenosa: através de uma injeção, dada diretamente numa veia: IV ou endovenosa.

Através de um cateter (um tubo fino e flexível): colocado numa grande veia, geralmente na zona superior do peito; o cateter que fica colocado é útil para doentes que necessitem de muitos tratamentos IV. O profissional de saúde injeta os fármacos através do cateter. Este método evita a necessidade de muitas injeções, que podem causar desconforto e danificar as veias e a pele da pessoa.

Estes fármacos podem ser administrados de duas formas:

Injeção na coluna: o médico injeta os fármacos na parte inferior da coluna vertebral.
Reservatório de Ommaya: as crianças, e alguns adultos, recebem a quimioterapia intratecal através de um cateter especial, chamado reservatório de Ommaya. O médico coloca o reservatório sob o couro cabeludo, e injeta os fármacos anti-cancerígenos no cateter. Este método evita o desconforto das injeções na coluna vertebral.

A quimioterapia é, geralmente, administrada por ciclos de tratamento, repetidos de acordo com uma regularidade específica, de situação para situação. O tratamento pode ser feito durante um ou mais dias; existe, depois, um período de descanso, para recuperação, que pode ser de vários dias ou mesmo semanas, antes de fazer a próxima sessão de tratamento.

Algumas pessoas com leucemia fazem a quimioterapia em regime de ambulatório (no hospital, no consultório do médico ou em casa), ou seja, não ficam internadas no hospital. No entanto, pode ser necessário ficar no hospital, em regime de internamento, enquanto fazem a quimioterapia.

IMUNOTERAPIA

Alguns tipos de leucemia, a pessoa faz imunoterapia. Este tipo de tratamento melhora as defesas naturais do organismo contra o cancro. O tratamento é administrado por injeção numa veia.

Algumas pessoas com leucemia linfocítica crónica, recebem imunoterapia, utilizando anticorpos monoclonais. Estas substâncias ligam-se às células cancerígenas, permitindo que o sistema imunitário elimine as células tumorais, no sangue e na medula óssea.

RADIOTERAPIA

A radioterapia usa raios de elevada energia, para matar as células cancerígenas. Para a maioria dos doentes, uma máquina dirige a radiação para o baço, cérebro ou para outras partes do corpo, onde se tenham depositado células tumorais. Alguns doentes fazem radiação dirigida a todo o corpo; a radiação total ao corpo é, geralmente, realizada antes de um transplante de medula óssea. A radioterapia é sempre administrada num hospital ou numa clínica.

TRANSPLANTE DE CÉLULAS ESTAMINAIS

Algumas pessoas com leucemia fazem transplante de células estaminais. Um transplante de células estaminais permite o tratamento com doses mais elevadas de fármacos, de radiação ou de ambos. As doses elevadas destroem tanto as células cancerígenas como os glóbulos sanguíneos normais da medula óssea. Mais tarde, a pessoa recebe células estaminais saudáveis, através de um catéter que é colocado numa grande veia, no pescoço ou na zona do peito. A partir das células estaminais transplantadas, desenvolvem-se novos glóbulos sanguíneos.

Existem vários tipos de transplantes de células estaminais:

·      Transplante de medula óssea: as células estaminais provêm da medula óssea.

·      Transplante de células estaminais periféricas: as células estaminais provêm do sangue periférico.

·      Transplante do sangue do cordão umbilical: para uma criança sem dador, o médico pode usar as células estaminais do sangue do cordão umbilical. O sangue do cordão umbilical provém de um bebé recém-nascido. Por vezes, o sangue do cordão umbilical é congelado, para poder ser usado mais tarde.

As células estaminais podem ser da própria pessoa, ou de um dador:

·      Auto-transplante: este tipo de transplante usa células estaminais da própria pessoa. As células estaminais são removidas, e as restantes células podem ser tratadas, para matar quaisquer células cancerígenas presentes. As células estaminais são congeladas e armazenadas. Depois de a pessoa receber doses elevadas de quimioterapia ou radioterapia, as células estaminais armazenadas são descongeladas e "devolvidas" à pessoa.

·      Transplante alogénico: este tipo de transplante usa células estaminais saudáveis de um dador. O dador pode ser um irmão, uma irmã, um dos progenitores ou um dador não familiar, mas compatível. O médico faz análises sanguíneas específicas, para se assegurar que as células do dador são compatíveis com as da pessoa.

·      Transplante singénico: este tipo de transplante usa células estaminais do gémeo (idêntico) saudável.

Depois de um transplante de células estaminais, regra geral a pessoa fica internada, no hospital, durante várias semanas. Nestes casos, a equipe médica necessita de proteger a pessoa de qualquer infecção, até que as células estaminais comecem a produzir glóbulos brancos suficientes.



* GUIMARÃES, Ana Beatriz Giles. Graduanda em Biomedicina na Faculdade Integrada de Pernambuco.
** MELLO, Danyele Costa. Graduanda em Biomedicina na Faculdade Integrada de Pernambuco.
***SOUZA, Luanna de Ângelis Correia. Graduanda em Biomedicina na Faculdade Integrada de Pernambuco.
**** FARIAS, Sara Tereza. Graduanda em Biomedicina na Faculdade Integrada de Pernambuco.
***** FERNANDES, Vanessa de Vasconcelos. Graduanda em Biomedicina na Faculdade Integrada de Pernambuco.

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