sábado, 5 de setembro de 2015

Cruzeiro do Sul quer cadastrar 400 doadores de medula óssea

Pela primeira vez, o Hemonúcleo de Cruzeiro do Sul, distante 648 quilômetros de Rio Branco, está realizando o cadastro de pessoas interessadas na doação de medula óssea. De acordo com a gerência do órgão, 190 pessoas já demonstraram interesse e a meta é cadastrar 400 doadores.

Os doadores entre 18 e 55 anos com boa saúde preenchem um formulário com dados pessoais, em seguida, é colhido o sangue para testes que determinam as características necessárias para a compatibilidade entre o paciente e o doador.

"É um doação muito simples, é como se fosse um hemograma. Depois, encaminhamos o material para Rio Branco, que é enviado para Brasília", diz a gerente do Hemonúcleo, Fátima Girão.

As pessoas cadastradas terão os nomes incluídos no registro nacional de doadores de medula óssea, gerenciado pelo Instituto Nacional do Câncer, que compara os dados dos pacientes que sofrem com doenças, que necessitam de transplante com as informações de doadores cadastrados. De acordos com informações do hemonúcleo a possibilidade de duas pessoas serem compatíveis é de 1 para 1 milhão.

O clínico geral Pedro Nascimento diz que esse é um ato muito importante que pode facilitar a vida de quem precisa da doação.

"Existem pessoas que necessitam de medula óssea  e não conseguem encontrar no Brasil. A importância da doação é que essa pessoa tem uma chance de achar essa medula", destaca.

O funcionário público Cleilsson Rodrigues pretende ser um doador permanente. "Não tem preço essa doação. A gente só tem que agradecer e estamos aí para se algum dia for preciso, fazer o que o nosso coração, como ser humano, pede ou predestina", destaca.

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