Pela primeira vez, o
Hemonúcleo de Cruzeiro do Sul, distante 648 quilômetros de Rio Branco,
está realizando o cadastro de pessoas interessadas na doação de medula óssea.
De acordo com a gerência do órgão, 190 pessoas já demonstraram interesse e a
meta é cadastrar 400 doadores.
Os doadores entre 18 e 55
anos com boa saúde preenchem um formulário com dados pessoais, em seguida, é
colhido o sangue para testes que determinam as características necessárias para
a compatibilidade entre o paciente e o doador.
"É um doação muito
simples, é como se fosse um hemograma. Depois, encaminhamos o material para Rio
Branco, que é enviado para Brasília", diz a gerente do Hemonúcleo, Fátima
Girão.
As pessoas cadastradas terão
os nomes incluídos no registro nacional de doadores de medula óssea, gerenciado
pelo Instituto Nacional do Câncer, que compara os dados dos pacientes que
sofrem com doenças, que necessitam de transplante com as informações de
doadores cadastrados. De acordos com informações do hemonúcleo a possibilidade
de duas pessoas serem compatíveis é de 1 para 1 milhão.
O clínico geral Pedro
Nascimento diz que esse é um ato muito importante que pode facilitar a vida de
quem precisa da doação.
"Existem pessoas que
necessitam de medula óssea e não conseguem encontrar no Brasil. A
importância da doação é que essa pessoa tem uma chance de achar essa
medula", destaca.
O funcionário público
Cleilsson Rodrigues pretende ser um doador permanente. "Não tem preço essa
doação. A gente só tem que agradecer e estamos aí para se algum dia for
preciso, fazer o que o nosso coração, como ser humano, pede ou
predestina", destaca.
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