quarta-feira, 27 de abril de 2016

Biomedicina completa 50 anos em 2016



Há exatamente 50 anos, estava acontecendo a aula inaugural do primeiro curso de biomedicina (na época chamado de ciências biológicas - modalidade médica) do Brasil, na Escola Paulista de Medicina, hoje, UNIFESP.
Mas, a história da Biomedicina começa 16 anos antes. Em 1950, o bioquímico Dr. José Leal Prado, docente da Escola Paulista de Medicina, sugeriu a criação de um curso chamado Ciências Biomédicas para formar profissionais atuantes na docência das disciplinas básicas dos cursos de Medicina e Odontologia, e também na pesquisa científica.
Foi então que em 1966 os cursos de graduação e pós-graduação em Ciências Biomédicas foram criados. Várias outras instituições de ensino também começaram a ofertar o curso, como a UERJ, UFPE, UFPA, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP) e UNESP.
Como ainda não era uma profissão regulamentada, os profissionais formados tinham dificuldades de inserção no mercado em outras áreas que não a docência e pesquisa.
Com o passar do tempo algumas instituições públicas deixaram de oferecer o curso. Porém, instituições privadas começaram a ofertar o curso, já que tinham mais liberdade e não tinham a pressão do estado.
Em 1979 a Biomedicina foi regulamentada e as atividades de análises clínicas garantidas. A partir de então, a profissão de Biomédico foi sendo moldada, com a criação dos conselhos regionais, das resoluções, de novas áreas de habilitação e criação de mais cursos de Biomedicina pelo Brasil a fora.
Atualmente, a Biomedicina é a terceira profissão mais nova da área da saúde, ficando atrás apenas da Educação Física e Fonoaudiologia, que foram regulamentadas em 1998 e 1981, respectivamente.
Hoje, existem mais de 30 mil profissionais biomédicos atuantes no Brasil. Mesmo assim, é a profissão da saúde com o menor número de profissionais, devido a baixa oferta do curso em alguns estados brasileiros. Para vocês terem uma noção, foi apenas em 2016 que o estado de Roraima recebeu o primeiro curso de Biomedicina. Agora, todos os estados do Brasil oferecem o curso, existindo em mais de 210 instituições de ensino superior.

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Habilitações da Biomedicina

1. Patologia Clínica (Análises Clínicas)
2. Biofísica
3. Parasitologia
4. Microbiologia
5. Imunologia
6. Hematologia
7. Bioquímica
8. Banco de Sangue
9. Virologia
10. Fisiologia
11. Fisiologia Geral
12. Fisiologia Humana
13. Saúde Pública
14. Radiologia
15. Imagenologia (Excluída a interpretação)
16. Análises Bromatológicas
17. Microbiologia de Alimentos
18. Histologia Humana
19. Patologia
20. Citologia Oncótica
21. Análise Ambiental
22. Acupuntura
23. Genética
24. Embriologia
25. Reprodução Humana

sábado, 9 de abril de 2016

CURSO DE CIENCIAS MÉDICAS FORENSE - Recife/PE

Local: HOTEL JANGADEIRO
Avenida Boa Viagem, 3114 - Boa Viagem -Recife – PE

Público Alvo:


Estudantes e Profissionais das áreas de Farmácia e Bioquímica; Ciências Biológicas, Biomedicina, Biotecnologia, Enfermagem, Medicina, Química, Direito, Psicologia e demais interessados.

Programação:

ANTROPOLOGIA FORENSE (IDENTIDADE MÉDICO – LEGAL)

 - A Importância da Antropologia para Identificação de um Corpo
 - O Perfil Biológico e Métodos para Determinação de Sexo, Altura e Idade
 - Causa e Circunstância da Morte
  
-  MEDICINA LEGAL

 - Legislações Aplicadas e Responsabilidade do Profissional
 - Crimes Dolosos Contra a Vida e a Prova Pericial


-  TANATOLOGIA FORENSE

- Tanatognose e Cronotanatognose
- Técnicas Utilizadas para Estimar o Tempo de Morte

 -  NECRÓPSIA FORENSE

                 - Identificar Mecanismos, Efeitos e Causas da Morte
                 - Modificações do corpo pós-morte:
                                - Rigidez Cadavérica
                                - Manchas Cadavéricas
                                - Fase Gasosa
                                - Coliquação
                                - Esqueletização

  - TRAUMATOLOGIA FORENSE

  - Lesões Traumáticas e os Causadores

 - COMO PROCEDER A IDENTIFICAÇÃO

- Em Corpo Putrefeito, Ossada
- Em Corpo Queimado

 - DUVIDAS E ENCERRAMENTO

Palestrante:

Dra. Célia Corrigliano: Perita Criminal de 1a. classe / Núcleo de Toxicologia Forense / Centro de Exames Análise  e Perícias / Instituto Médico-Legal / Superintendência de Policia Técnico-Científica / Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo.

Investimento:

Profissionais........................................................R$ 200,00 (Pago em 2 vezes)*

Estudantes (Graduação e Pós Graduação)..........................................................R$ 100,00 (Pago em 2 vezes)*


* Desconto para Grupos de 5 estudantes (R$ 90,00 cada),Grupos de 3 Profissionais (R$ 150,00 cada)

Para grupos maiores de 15 participantes, favor entrar em contato com a empresa para descontos especiais.


FACIPE - Alunos de Biomedicina aprovados em Mestrado

Estudantes foram aprovados em mestrados concorridos das universidades Federal (UFPE) e de Pernambuco (UPE)


É o caso de Thiago Brito, Luan Araújo e Paloma Alves, recém-formados em Biomedicina, pela Facipe, e que acabam de conseguir a aprovação em concorridas especializações “stricto sensu”, mais conhecidas como Mestrados

Para grande parte dos estudantes que estão em fase de conclusão do ensino superior, a formatura é o principal objetivo, e apenas, o início da caminhada rumo ao concorrido mercado de trabalho.


Luan, Paloma e Thiago.

Contudo, para outros, receber o diploma é apenas o primeiro passo em direção à uma nova jornada, repleta de descobertas, conhecimentos, transformações e desenvolvimento pessoal.

Este é o caso de Thiago Brito, Luan Araújo e Paloma Alves, recém-formados em Biomedicina, pela Facipe, e que acabam de conseguir a aprovação em concorridas especializações “stricto sensu”, mais conhecidas como Mestrados.

Confirmado como o mais novo aluno do Mestrado em Biotecnologia Industrial, pela UFPE, Thiago Brito conta que a Iniciação e a Monitoria foram essenciais para seu crescimento.

“As práticas foram enriquecedoras para o meu amadurecimento profissional, por desenvolver pensamento crítico fundamental para a realização de pesquisas” contou o mestrando que pretende realizar um estudo sobre metabólitos do solo para combater mosquitos Aedes aegypti e o Culex quinquefasciatus.

Para Luan Araújo, aprovado no Mestrado em Medicina Tropical, pela UFPE, ter feito parte de duas Monitorias e um projeto de Extensão, só despertou o interesse pela difusão de conhecimentos.

“As duas foram importantes para minha formação, servindo como incentivo para concorrer a uma vaga de Mestrado. Hoje tenho certeza que a decisão foi acertada já que pretendo trabalhar na área que sempre gostei, a Virologia, ou o estudo dos vírus”, salientou.

Já para Paloma Alves, classificada como Mestranda em Engenharia de Sistemas, pela UPE-PE, cursar uma especialização sempre foi uma meta.


“Cada vez mais, o mercado exige profissionais qualificados. Tenho intenção de seguir a carreira acadêmica, mas gostaria de conciliar com a rotina de hospital, a qual me identifiquei muito. Essa paixão surgiu durante meu estágio curricular”, revelou a mestranda corroborando a importância das práticas extracurriculares.

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Neurofisiologia Motora

Em nosso cotidiano desempenhamos diversos movimentos sem nem mesmo percebê-los ou nos perguntarmos como somos capazes de realiza-los. Pois então, estamos sempre utilizando nosso sistema motor, seja em movimentos voluntários, como acenar para uma pessoa, ou piscar os olhos involuntariamente.

Para nos possibilitar de realisar tais movimentos, existem os padrões básicos de movimentação do corpo, que se dividem em movimentos reflexos, rítmicos e voluntários. Sendo os reflexos com complexidade organizacional mais simples, e os voluntários mais complexos.

Movimentos Reflexos

Respostas motoras simples (participação de poucos músculos) e estereotipadas (sempre iguais), involuntárias provocadas por estimulus específicos. Ocorrem reações automáticas em cadeia em todo nosso corpo, como quando caímos ou nos queimamos.
O ato reflexo envolve o recrutamento de circuitos neurais de forma inconsciente, sendo desencadeado por estímulos sensoriais específicos. Pode ser estendido para respostas motoras viscerais (músculos liso, cardíaco e glândulas), e os reflexos que regulam o diâmetro pupilar e acomodação visual.
Os reflexos podem ser polissináptico incluindo no mínimo um interneuronio entre o sensorial e o motoneuronio ou monossináptico, desprovido de interneuronios. Há também atos reflexos unissegmentados (como o motático) e plurisegmentados (reflexo de retirada).

Movimentos Voluntários
O movimento voluntário executa um comando de forma consciente e controlável. Para isso, o movimento precisa ser organizado inicialmente ao nível de córtex. O córtex motor, mais especificamente, organiza o comando do movimento e envia este comando para um nível central inferior, numa sequência bem definida: córtex pré-motor, controle motor, núcleos da base, tronco encefálico, medula, músculo e cerebelo. O cerebelo faz um ajuste fino e informa ao córtex pré-motor para corrigir o movimento. Visto que são de ação amplamente aprendido, o movimento voluntário é complexo, pois, para exercer tal função, necessita-se de um contato primário com a ação para depois tornar-se “automática”. Um exemplo clássico é o ato de dirigir, escrever, falar, cantar. Depois de aprender tal atividade, jamais será esquecida mesmo que passemos um certo tempo sem praticá-las.

Movimentos Rítmicos
Como o nome já informa, o movimento rítmico é um movimento que se repete após um comando voluntário, ou seja, precisa-se pensar para agir e depois se torna reflexo de movimentos repetitivos. São exemplos: andar, mastigar, correr...

Níveis de organização de controle motor
O funcionamento completo do sistema motor não se restringe ao comando direto dos músculos, realizado pela medula espinha e pelos núcleos motores dos nervos cranianos. Envolve também ações de planeamento e programação motora realizadas por áreas específicas do córtex cerebral, ações de comando cortical sobre a medula e o tronco encefálico que modulam os reflexos e os movimentos mais grosseiros, e um sofisticado sistema de controle realizado pelo cerebelo e pelos núcleos da base, cujo objetivo é zelar para que os movimentos sejam iniciados e terminados no tempo certo e realizados harmoniosamente como previsto. Enquanto o sistema nervoso sensorial nos proporciona uma representação do mundo exterior e do estado interno do corpo, o processamento motor começa com uma “imagem” de um movimento desejado e, finalmente, a sua expressão na forma de comportamento. Para você chegar sã e salvo após atravessar uma rua, seu sistema motor precisou elaborar uma estratégia motora, seguida de uma elaboração dos seus aspectos táticos para que tudo ocorresse bem. O necessário para por essa atividade em prática já sabemos: parar, olhar o sinal, caso esteja verde, andar para atravessar de um canto à outro. Isso chama-se estratégia. Já o aspecto tático, limita-se à quantidade de músculos necessários para realizar aquela atividade motora numa sequencia de relaxamentos e contrações musculares.

Orgão tendinoso de golgi e reflexo miotático inverso
O órgão tendinoso de golgi está localizado no tendão estando conectado à várias fibras musculares. Esse órgão é estimulado pelo estiramento do tendão, consequência de contrações musculares potentes e tem como função proteger as fibras de possíveis contrações em grande intensidade. Se a pessoa levanta um peso maior do que sua capacidade de força, automaticamente o receptor OTG é estimulado para que você solte esse peso, caso contrário, você vai  acabar lesionando as fibras presentes no músculo e no tendão.

Cerebelo

O cerebelo representa a garantia de que o movimento voluntário decorre de acordo com o estado de possibilidades do corpo. Subdivide-se em vertibulocerebelo, cérebro-cerebelo e espinocerebelo.

Vestibulocerebelo

Responsável por ajustes posturais de origem labiríntica. Antes de executarmos um movimento precisamos antes assumir a postura adequada e manter o equilíbrio.

Cerebro-cerebelo

Circuitos responsáveis pelo planejamento do movimento. Recebe aferências de diversas regiões corticais, como córtex neural, parietal e occipital, todos relacionados a idealização do movimento voluntário. Antes da realização do movimento o cérebro idealiza como será feito, gerando um programa de execução motora.

Espinocerebelo

Controle de execução do movimento. Controle temporal do movimento, coordenado a seleção de momentos precisos para ativação de uma sequência ou grupos musculares.


O cerebelo também tem um papel primordial na execução de movimento. Antes de deixarem o encéfalo, as fibras cortico-espinais enviam ramos colaterais aos núcleos da ponte, onde uma copia da ordem motora, copia da eferência, é enviada ao cerebelo.

Núcleos de Base


Estas estruturas controlam a atividade motora por meio de regulação de impulsos neuromotores que facilitam sua atividade tônica, auxiliando o planejamento e a execução de movimentos sequenciados.

Funções:

ü Manter a prontidão de neurônios corticais, para organizar e liberar sequencias de movimentos ou programas motores;
ü  Exercem função relacionada à formulação do comportamento adaptativo;
ü  Oura função é a de liberar e finalizar programas motores que sejam adequados a execução de uma meta;
ü  Também tem a função de manter o movimento durante sua execução.

Atua auxiliando o córtex motor no controle de ações, durante o movimento nas formas:

·         Direta – responsável pela iniciação do movimento e manutenção do programa motor;
·         Indireta - envolvida com a iniciação e finalização do movimento.

Sistema nervoso autônomo

De maneira geral refere-se aos sistemas nervosos simpático e parassimpático. Visto como parte integrante do sistema motor. Responsável pelo movimento da musculatura lisa, o músculo cardíaco e as glândulas.

Umas de suas principais funções é a manutenção do ambiente interno, ou seja,a homeostase. Quando estímulos internos sinalizam a necessidade de alguma regulamentação, o SNC ativa o sistema autônomo, que realiza as ações compensatórias.

O sistema nervoso autônomo está apto também a participar de respostas apropriadas e coordenadas a estímulos externos. Como exemplo, atua na regulação do tamanho da pupila.

A organização do sistema nervoso autônomo

      De uma forma geral, esse sistema é estruturado através de vias motoras formadas por dois neurônios, um pré-ganglionar e um pós-ganglionar. O neurônio pré-ganglionar tem o corpo celular localizado no Sistema Nervoso Central, e o pós-ganglionar tem o corpo celular num gânglio autonômico. A partir dessa observação é possível entender a organização da divisão dos sistemas simpático e parassimpático.

      O sistema nervoso simpático é considerado crânio-caudal, pois possui seus axônios pré-ganglionares saem da medula espinhal nos segmentos torácicos e lombares altos, já os axônios pós-ganglionares são distribuídos através dos nervos periféricos até os órgãos efetores. 

      Já o sistema nervoso parassimpático tem seus axônios pré-ganglionares localizados em vários núcleos de nervos cranianos no tronco encéfalo, bem como na região dos segmentos s3 e s4 da medula espinhal sacral, classificado assim como cranio-sacral. Seus neurônios pós-ganglionares encontram-se localizados próximos ou mesmo nas paredes das víceras torácicas, abdominais e pélvicas.

     Uma observação importante é sobre os neurotransmissores que atuam nesse sistema, de uma forma geral as fibras pré-ganglionares liberam o neurotransmissor acetilcolina no gânglio autonômico e são chamadas de fibras colinégicas. Essa mesma classificação é usada para as fibras pós-ganglionares parassimpáticas, mas as pós-ganglionares simpáticas podem ser tanto colinérgicas como adrenégicas.




quarta-feira, 6 de abril de 2016

Texto: Fisioterapia e suas aplicações

*Vanessa Lima e Paula Lima
Breve histórico

Na Antiguidade já encontrava indícios de preocupação em acabar ou aliviar doenças através da utilização de agentes físicos (Sol, luz, calor, água e eletricidade), massagens e exercícios físicos.

No Oriente, mais precisamente na China, há indícios de cinesioterapia a.C., assim como na Índia, mesma época usa-se de exercícios respiratórios.

A Idade Média foi uma época de lacuna no que se refere à evolução e atuação na área da saúde. Desenvolveu-se, portanto, nesta época uma fisioterapia destinada a outros fins que não o curativo e sim o de incremento da potência física.

Após o período de estagnação, entre os séculos XV e XVI, o interesse foi destinado não só a cura, mas também, a manutenção do estado normal em indivíduos saudáveis.

Com a industrialização, houve o surgimento de novas patologias, nessa época  os estudos na área de saúde concentraram no "tratamento" das doenças (epidemias) e sequelas e, deixaram de lado a “manutenção do saudável” e a "prevenção" de doenças.

A fisioterapia, no Brasil, surgiu na década de 50 e foi regulamentada em 13 de outubro de 1969, pelo presidente Costa Silva. Mas como uma forma de solução para os altos índices de acidentes de trabalho.

O que é fisioterapia?

É uma ciência aplicada ao estudo de diagnóstico, prevenção e tratamento da biomecânica e funcionalidade humana, a mesma estuda efeitos e benefícios dos recursos físicos como o movimento do corpo.

O fisioterapeuta é um profissional capacitado a diagnosticar disfunções, avaliar, reavaliar, prescrever, emitir prognóstico, recuperar funcionamento de lesões, prevenir a capacidade respiratória de uma possível vitima de um quadro neurológico, elaborar projetos de intervenção e decidir pela alta fisioterapeutica. A sua atenção pode propicia o desenvolvimento de ações preventivas primarias, secundárias e terciarias, antes mesmo do caso atingir um quadro clinico ou exibir sinais e sintomas.

O fisioterapeuta pode atuar em várias áreas, com procedimentos, técnicas, metodologia.

Atuação profissional

O fisioterapeuta pode está atuando em vários estabelecimentos, como: consultórios, centros de reabilitação, clinicas, escolas, asilos, clubes, academias, residências a domicílio, hospitais, empresas, unidades básicas de saúde, meio acadêmico, entre outros.

Especialidades

O campo para atuação de um fisioterapeuta é vasto, segue algumas especialidades:
Fisioterapia Pediátrica, neonatológica e Hebeátrica.
Fisioterapia Geriátrica e Gerintologica.
Fisioterapia Dermofuncional
Fisioterapia Urogineconfucinonal e Obstétrica
Fisioterapia Neurofuncional
Fisioterapia Traumato ortopédico funcional
Fisioterapia Respiratória
Fisioterapia Orofacial
Fisioterapia esportiva
Fisioterapia Esportiva
Fisioterapia manipulativa
Acupuntura e fisioterapia
Fisioterapia Oncofuncional.

Fisioterapia Pediátrica

Tem como objetivo tratar disfunções, recuperar movimentos, ajuda em tratamentos neurológicos, problemas respiratórios, lesões ortopédicas, porem o foco de especialização está em bebês e crianças. Esta especialização requer aprofundamento nas problemáticas, muito didático e psicológico.

Trabalha crianças com atraso no desenvolvimento motor causado por alterações neurológicas e a busca do tratamento é melhorar a evolução da criança em seu desenvolvimento de acordo com as suas fases. Durante esse tratamento são feitos exercícios de comprimento normal do músculo, evitando se assim possíveis deformidades ósseas, ajuda a manter de maneira intensiva as crianças portadoras de deficiência para que desenvolva as habilidades funcionais do dia a dia.

O atraso no desenvolvimento de uma criança pode está relacionado a diversos fatores, porem sempre é bom está atento porque algumas situações podem representar autismo ou espinha bífida, e pode causar dificuldades para andar ou a paralisia dos membros, em algumas crianças é normal a demora no desenvolvimento por motivo de desenvolvimento rápido em outra área, isso acontece devido a concentração da criança esta focada apenas em uma área ou até mesmo por reflexo de personalidade.

Nesses casos o fisioterapeuta através de exercícios busca desenvolver estímulos que ira diversificar para cada criança tendo que ser sempre adaptada a necessidade de cada uma para o trabalho ser feito da melhor maneira, buscando estímulos para que eles também tenham interesse do jeitinho deles trabalhar aquilo reconhecendo  uma nova descoberta.

Fisioterapia para Bebês

Voltada para os bebês recém nascido e também prematuros com deficiência motora que não desenvolveram suas aptidões normais geralmente a dificuldade nesses casos é com a respiração a fisioterapia nestes casos acontecem durante e após a alta hospitalar.

Bronquiolite
Mais frequente em crianças com menos de um ano que tenham nascido prematuras ou que não se alimentaram com o leite materno, a bronquiolite é causada por um vírus sindical respiratório é caracterizada por inflamação dos bronquíolos podendo causar infecções na garganta, nariz, pulmões e traqueia.

A fisioterapia pediátrica trata da bronquiolite com técnicas de reabilitação da musculatura ventilatoria, buscando a reexpansão pulmonar, melhorando a oxigenação, realizar expirações lentas e prolongadas provocando tosse para a excreção de secreções.

Fisioterapia e ortopedia infantil

Visando o bem estar da criança e a prevenção de outras doenças, a fisioterapia é indicada em casos de dores, desvios posturais, transtornos variados, como exemplo ortopédico, neurológico, respiratório ou até mesmo motor da criança.

São aplicados exercícios de alongamentos e técnicas manuais para cada caso com o seu devido acompanhamento e dependendo da necessidade a utilização de equipamentos na reabilitação.

Fisioterapia na Paralisia Cerebral

Identificada quando existem alterações nos movimentos, seja postural ou controlados, altera se o equilíbrio da coordenação e acontecem movimentos involuntários, podendo ser adquirida até mesmo antes do nascimento, por casos de mal formação cerebral, infecções ( citomegalovirus, toxoplasmose, rubéola) falta de oxigenação quando existe complicações maternas.

A fisioterapia neste caso tem por objetivo minimizar as dores, a rigidez muscular, melhorar a flexibilidade, melhorar a forçado paciente.

Microcefalia e fisioterapia
A microcefalia não é uma “doença” nova, em geral, a malformação congênita está associada a uma série de fatores de diferentes origens. Pode ser o uso de substâncias químicas durante a gravidez, como drogas, contaminação por radiação e infecção por agentes biológicos, como bactérias, vírus e até radiação. Neste caso, os bebês nascem com um perímetro cefálico menor do que o normal, que habitualmente é superior a 33 cm.
O tratamento da criança com microcefalia dependerá dos sinais e sintomas que deveram ser identificados pela avaliação de cada especialidade, por uma equipe multidisciplinar. O fisioterapeuta será responsável pelo diagnostico cinesiológico (movimentos) funcional do paciente.

Sindrome de down

Crianças com síndrome de Down requer alguns cuidados após o nascimento e ao longo de seu desenvolvimento, por conta das características decorrentes da trissomia 21. Uma dessas características é a hipotonia muscular  e a “frouxidão” dos ligamentos. Por isso, o bebê tende a manter uma postura mais relaxada, já que seus músculos são menos tensionados e as articulações são mais soltas. A fisioterapia pode colaborar especificamente para o desenvolvimento motor, ajudando-a se movimentar de maneira correta e no fortalecimento físico.

Conclusão

A fisioterapia pediátrica, apesar de ter vários campos de atuação, várias possibilidades de diagnosticar e intervir encanta por tratar de seres tão frágeis e dependentes, e ter a delicadeza e precisão nos atos fisioterápicos, ajudando a aliviar dores e dificuldades que podem durar por todo uma vida.



 *Acadêmicas do curso de fisioterapia