*Vanessa Lima e Paula Lima
Breve histórico
Na Antiguidade já encontrava indícios de preocupação em acabar ou aliviar doenças através da utilização de agentes físicos (Sol, luz, calor, água e eletricidade), massagens e exercícios físicos.
No Oriente, mais precisamente na China, há indícios de cinesioterapia a.C., assim como na Índia, mesma época usa-se de exercícios respiratórios.
A Idade Média foi uma época de lacuna no que se refere à evolução e atuação na área da saúde. Desenvolveu-se, portanto, nesta época uma fisioterapia destinada a outros fins que não o curativo e sim o de incremento da potência física.
Após o período de estagnação, entre os séculos XV e XVI, o interesse foi destinado não só a cura, mas também, a manutenção do estado normal em indivíduos saudáveis.
Com a industrialização, houve o surgimento de novas patologias, nessa época os estudos na área de saúde concentraram no "tratamento" das doenças (epidemias) e sequelas e, deixaram de lado a “manutenção do saudável” e a "prevenção" de doenças.
A fisioterapia, no Brasil, surgiu na década de 50 e foi regulamentada em 13 de outubro de 1969, pelo presidente Costa Silva. Mas como uma forma de solução para os altos índices de acidentes de trabalho.
O que é fisioterapia?
É uma ciência aplicada ao estudo de diagnóstico, prevenção e tratamento da biomecânica e funcionalidade humana, a mesma estuda efeitos e benefícios dos recursos físicos como o movimento do corpo.
O fisioterapeuta é um profissional capacitado a diagnosticar disfunções, avaliar, reavaliar, prescrever, emitir prognóstico, recuperar funcionamento de lesões, prevenir a capacidade respiratória de uma possível vitima de um quadro neurológico, elaborar projetos de intervenção e decidir pela alta fisioterapeutica. A sua atenção pode propicia o desenvolvimento de ações preventivas primarias, secundárias e terciarias, antes mesmo do caso atingir um quadro clinico ou exibir sinais e sintomas.
O fisioterapeuta pode atuar em várias áreas, com procedimentos, técnicas, metodologia.
Atuação profissional
O fisioterapeuta pode está atuando em vários estabelecimentos, como: consultórios, centros de reabilitação, clinicas, escolas, asilos, clubes, academias, residências a domicílio, hospitais, empresas, unidades básicas de saúde, meio acadêmico, entre outros.
Especialidades
O campo para atuação de um fisioterapeuta é vasto, segue algumas especialidades:
Fisioterapia Pediátrica, neonatológica e Hebeátrica.
Fisioterapia Geriátrica e Gerintologica.
Fisioterapia Dermofuncional
Fisioterapia Urogineconfucinonal e Obstétrica
Fisioterapia Neurofuncional
Fisioterapia Traumato ortopédico funcional
Fisioterapia Respiratória
Fisioterapia Orofacial
Fisioterapia esportiva
Fisioterapia Esportiva
Fisioterapia manipulativa
Acupuntura e fisioterapia
Fisioterapia Oncofuncional.
Fisioterapia Pediátrica
Tem como objetivo tratar disfunções, recuperar movimentos, ajuda em tratamentos neurológicos, problemas respiratórios, lesões ortopédicas, porem o foco de especialização está em bebês e crianças. Esta especialização requer aprofundamento nas problemáticas, muito didático e psicológico.
Trabalha crianças com atraso no desenvolvimento motor causado por alterações neurológicas e a busca do tratamento é melhorar a evolução da criança em seu desenvolvimento de acordo com as suas fases. Durante esse tratamento são feitos exercícios de comprimento normal do músculo, evitando se assim possíveis deformidades ósseas, ajuda a manter de maneira intensiva as crianças portadoras de deficiência para que desenvolva as habilidades funcionais do dia a dia.
O atraso no desenvolvimento de uma criança pode está relacionado a diversos fatores, porem sempre é bom está atento porque algumas situações podem representar autismo ou espinha bífida, e pode causar dificuldades para andar ou a paralisia dos membros, em algumas crianças é normal a demora no desenvolvimento por motivo de desenvolvimento rápido em outra área, isso acontece devido a concentração da criança esta focada apenas em uma área ou até mesmo por reflexo de personalidade.
Nesses casos o fisioterapeuta através de exercícios busca desenvolver estímulos que ira diversificar para cada criança tendo que ser sempre adaptada a necessidade de cada uma para o trabalho ser feito da melhor maneira, buscando estímulos para que eles também tenham interesse do jeitinho deles trabalhar aquilo reconhecendo uma nova descoberta.
Fisioterapia para Bebês
Voltada para os bebês recém nascido e também prematuros com deficiência motora que não desenvolveram suas aptidões normais geralmente a dificuldade nesses casos é com a respiração a fisioterapia nestes casos acontecem durante e após a alta hospitalar.
Bronquiolite
Mais frequente em crianças com menos de um ano que tenham nascido prematuras ou que não se alimentaram com o leite materno, a bronquiolite é causada por um vírus sindical respiratório é caracterizada por inflamação dos bronquíolos podendo causar infecções na garganta, nariz, pulmões e traqueia.
A fisioterapia pediátrica trata da bronquiolite com técnicas de reabilitação da musculatura ventilatoria, buscando a reexpansão pulmonar, melhorando a oxigenação, realizar expirações lentas e prolongadas provocando tosse para a excreção de secreções.
Fisioterapia e ortopedia infantil
Visando o bem estar da criança e a prevenção de outras doenças, a fisioterapia é indicada em casos de dores, desvios posturais, transtornos variados, como exemplo ortopédico, neurológico, respiratório ou até mesmo motor da criança.
São aplicados exercícios de alongamentos e técnicas manuais para cada caso com o seu devido acompanhamento e dependendo da necessidade a utilização de equipamentos na reabilitação.
Fisioterapia na Paralisia Cerebral
Identificada quando existem alterações nos movimentos, seja postural ou controlados, altera se o equilíbrio da coordenação e acontecem movimentos involuntários, podendo ser adquirida até mesmo antes do nascimento, por casos de mal formação cerebral, infecções ( citomegalovirus, toxoplasmose, rubéola) falta de oxigenação quando existe complicações maternas.
A fisioterapia neste caso tem por objetivo minimizar as dores, a rigidez muscular, melhorar a flexibilidade, melhorar a forçado paciente.
Microcefalia e fisioterapia
A microcefalia não é uma “doença” nova, em geral, a malformação congênita está associada a uma série de fatores de diferentes origens. Pode ser o uso de substâncias químicas durante a gravidez, como drogas, contaminação por radiação e infecção por agentes biológicos, como bactérias, vírus e até radiação. Neste caso, os bebês nascem com um perímetro cefálico menor do que o normal, que habitualmente é superior a 33 cm.
O tratamento da criança com microcefalia dependerá dos sinais e sintomas que deveram ser identificados pela avaliação de cada especialidade, por uma equipe multidisciplinar. O fisioterapeuta será responsável pelo diagnostico cinesiológico (movimentos) funcional do paciente.
Sindrome de down
Crianças com síndrome de Down requer alguns cuidados após o nascimento e ao longo de seu desenvolvimento, por conta das características decorrentes da trissomia 21. Uma dessas características é a hipotonia muscular e a “frouxidão” dos ligamentos. Por isso, o bebê tende a manter uma postura mais relaxada, já que seus músculos são menos tensionados e as articulações são mais soltas. A fisioterapia pode colaborar especificamente para o desenvolvimento motor, ajudando-a se movimentar de maneira correta e no fortalecimento físico.
Conclusão
A fisioterapia pediátrica, apesar de ter vários campos de atuação, várias possibilidades de diagnosticar e intervir encanta por tratar de seres tão frágeis e dependentes, e ter a delicadeza e precisão nos atos fisioterápicos, ajudando a aliviar dores e dificuldades que podem durar por todo uma vida.
*Acadêmicas do curso de fisioterapia