quarta-feira, 30 de março de 2016

Políticas de saúde no Brasil

1900

No início do século XX havia muita esperança de uma nova fase na vida da população brasileira, porém os habitantes da época foram surpreendidos por uma serie de surtos epidemiológicos, como varíola, cólera, malaria, tuberculose, febre amarela e peste. Consequentemente mexendo com a economia, como exemplo o fato de que turistas se recusavam a vir ao país. Durante esse período a saúde era somente direcionada há população de classe alta, enquanto que as pessoas de baixo nível social dependiam de atendimento nos hospitais de caridade mantidos pela igreja.

Houve então a criação do Instituto Soliteratíco de Manguinhas, por Oswaldo Cruz, para a produção de vacina, a qual seria aplicada na população de forma obrigatória, quem recusar-se seria visto como inimigo da saúde publica, e as pessoas infectadas seriam postas em quarentena.

1904

Os militares positivistas e algumas pessoas resolveram então tomar uma providencia quanto a essa imposição, e foi assim que houve a revolta da vacina, em que a populaça ia as ruas para pedir o direito de opinar a receber tal medicação. Revolta que não durou muito tempo.

1917

A greve operaria assola os estados de São Paulo e Rio de Janeiro, junto a isso surge uma epidemia de gripe espanhola, ocasionando o óbito de várias pessoas.

1918

A greve continua, assim como o surto de gripe espanhola, enquanto a saúde publica nada faz quanto a isso, além de que o governador de São Paulo foge para o interior.

1919

Grevistas fazem acordo com os patrões e voltam as suas atividades.

1930

Posse de Getúlio Vargas como presidente da república, criando o instituto de pensão e aposentadoria dos marítimos, prometendo criação de IAPs para toda a classe trabalhadora, no qual se retirava uma pequena parte o salário do trabalhador, que seria convertido em serviço de saúde e aposentadoria. O resto da população que não dispunham de salário, não teria acesso a esses serviços.

1937

Anunciação por Getúlio Vargas do advento do estado novo. Houve a criação do ministério do trabalho e a continuação dos IAPs.

Abertura do SESP (Atividades do Serviço Especial de Saúde Pública no interior do país), iniciativa da saúde publica para combater a malária e proteger os soldados da borracha, que tinha seu financiamento americano,esses interassados somente na borracha. Contudo a SESP combatia as epidemias de modo preventivo, com preocupação social.

Criação dos centros saúdes, hospitais imensos providos dos mais modernos equipamentos e dos melhores médicos especialistas.

1950

Getúlio deposto como ditador volta como candidato à presidência e ganha as eleições, o mesmo cria o ministério da saúde, que vem para fortalecer as ações em saúde publica, e a medicina preventiva, fundando assim centros de tratamentos para doenças especificas.

1964

Invasão do exercito e início da ditadura militar, censuras e arrocho salarial. Com isso a população de classe passa por diversos contratempos sociais, devido também ao êxodo rural que houve na época, a saúde publica estava sucateada e devido ao aumento da população e falta de saneamento o indicie de mortalidade aumentou, principalmente o infantil.

1970

Criação do Movimento de Saúde, formado por um grupo de mulheres, estudantes e sanitaristas, preocupados com a saúde até então esquecida. Reivindicavam centros de saúde, creches e ônibus. Como as pessoas viviam abandonadas pelo governo, houve então o aumento significativo de doenças provenientes da falta de saneamento básico.

1978

Nascimento do Movimento Popular de Saúde, as pessoas iam as ruas protestar por postos saúde, água e a abaixar a carestia da época. Eles elegiam conselheiros para irem até o governo reivindicar seus direitos, fazendo com que a população passasse a opinar em questões de saúde.

1986

Realizada a 8ª Conferência Nacional da Saúde, aberta à população organizada, composta por movimentos sociais, trabalhadores da saúde e gestores, juntos com o objetivo da criação de um sistema único de saúde público e de qualidade para todos, com equidade e controlado pela sociedade e pelos conselhos de saúde.

Houve então a conquista da criação do SUS (Sistema Único de Saúde), garantindo princípios que orientariam um novo sistema publico de saúde. Os objetivos do SUS são a universalidade, integridade, equidade e a participação social, fazendo com que a saúde surja como um direito universal para todos, ricos ou pobres, com ou sem carteira assinada, e integral. Com a garantia da participação da população em debates das políticas, no controle publico das ações e dos serviços, conselhos e nas conferencias.





quarta-feira, 23 de março de 2016

1º Congresso Nacional de Microcefalia


          1º Congresso Nacional de Microcefalia. Inscrições gratuitas e curso totalmente online

         



DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA INFECÇÃO PELO ZIKA VÍRUS







Disponível em: http://www.biomedicinapadrao.com.br/2016/03/diagnostico-laboratorial-da-infeccao.html


sábado, 19 de março de 2016

CURSO - Zika: abordagem clínica na atenção básica.

O Ministério da Saúde e a Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS) lançaram, na sexta-feira (18), o curso  Zika: abordagem clínica na atenção básica.

Destinado a médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e demais profissionais de nível superior da atenção básica, o curso abordará questões relacionadas a suspeita, notificação, investigação, diagnóstico e conduta nos casos e situações tratadas nos protocolos aprovados pelo Ministério da Saúde.

Com 45h de duração, o curso é dividido em quatro unidades que abordam os aspectos epidemiológicos, de promoção à saúde e prevenção, quadro clínico e abordagem de pacientes infectados.
Será utilizado como atividade complementar .

Inscrições: http://www.unasus.ufma.br/site/servicos/noticias/9-geral/1004-ministerio-da-saude-lanca-curso-sobre-zika-para-profissionais-de-saude

sábado, 12 de março de 2016

Alto nível de colesterol bom não garante proteção contra doença cardíaca

Na hora de fazer check-up, o médico solicita alguns exames de sangue para ver como andam suas taxas de colesterol. Dias depois, sai o resultado e você sente um alívio. O hemograma mostra que você tem níveis baixos de LDL (taxado de colesterol "ruim") e altos níveis de HDL (o "bonzinho" da história). Mas, será que está tudo bem mesmo com a saúde das suas artérias?
Um estudo feito por pesquisadores da Escola de Medicina Perelman, da Universidade da Pensilvânia (EUA), descobriu que nem sempre ter níveis elevados de HDL no organismo protegem a pessoa de desenvolver doenças cardíacas. Eles mostraram que uma mutação genética pode alterar a proteína que se liga ao HDL, tornando-o, assim, disfuncional. Os resultados da pesquisa foram publicados nesta sexta-feira (11) na revista Science.
O colesterol é um tipo de gordura presente na corrente sanguínea que desempenha funções essenciais para o funcionamento do organismo, como regeneração de tecidos, produção de hormônios, entre outros.
O LDL (lipoproteína de baixa densidade) são nanomoléculas mais simples que, em grande quantidade no organismo, ficam depositadas nas artérias, formam placas, entopem as veias e causam problemas cardiovasculares. O HDL (lipoproteína da alta densidade) leva o LDL de volta para o fígado, para o colesterol "ruim" ser excretado. Por isso, na maioria dos casos, tem uma grande quantidade dele circulando no sangue é algo bom para a saúde do corpo.

Mutação genética atrapalha

"Quando se tentou entender o colesterol, os especialistas perceberam que quanto maior o alto nível de LDL maior risco de infarto. Então, ter o HDL alto seria algo bom para o organismo. Esse conceito imperou durante muitos anos, mas hoje sabemos que a conta não é tão simples quanto parece. O sistema HDL é um sistema preventivo, mas para funcionar ele precisa estar íntegro", explica Andrei Carvalho Spósito, professor de Cardiologia da Unicamp e membro do departamento de Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia.
A mutação genética descoberta pelos pesquisadores afeta a integridade desse sistema.
Os pesquisadores sequenciaram o genoma de 328 pessoas com taxas muito elevadas de HDL para identificar as causas de níveis altíssimos desse colesterol e suas consequências. Os cientistas perceberam que uma mutação genética no gene responsável pela produção da principal proteína receptora do HDL torna o corpo incapaz de usar o "colesterol bom" para reduzir as taxas de LDL. 
"Esta mutação impede o receptor [a proteína SR-B1] de chegar à superfície da célula, onde ele precisa estar para conseguir se encaixar ao HDL", explica Daniel J. Rader, chefe do departamento de genética da Universidade da Pensilvânia e líder do estudo.

Diabéticos também podem ter HDL disfuncional

Mas, esse é apenas um dos problemas que podem causa disfunção no HDL. "Pacientes diabéticos geralmente possuem HDL disfuncional, porque há alterações químicas que mudam a maneira como as proteínas se comunicam dentro da célula", exemplifica Spósito, da Unicamp.
Segundo ele, estudos como esse são importantes porque mostram que há casos em que a solução não está em medicamentos que aumentam os níveis de HDL do organismo.
"Abre uma janela para entender melhor o funcionamento dessas partículas, quem sabe para a produção de fármacos que corrijam essa deformidade", aponta. 
Fonte: uol

terça-feira, 8 de março de 2016

História do Dia Internacional da Mulher


                                                                                                                                                                       [1]SOUZA, V. F.

O Dia Internacional da Mulher tem sido tradicionalmente, um momento para homenagens e reconhecimento de toda a importância que essas criaturas têm nas nossas vidas. No entanto, vale esclarecer também que este dia é uma oportunidade “impar” para refletirmos sobre os grandes combates travados por essas guerreiras ao longo da história, a começar pela data que remonta ao século XIX.

A história do “oito de março” inicia no ano de 1857. Na época, vivíamos o auge das maquinofaturas que impulsionadas pela histórica revolução industrial se espalharam pelas principais potências da Europa e ex-colônia inglesa que, já independente, ficou conhecida por Estados Unidos da América.  

Toda a mecanização empregada nos meios de produção desde a revolução industrial fez surgir diversas transformações sociais que, daí por diante, continuaram até os nossos dias, mas, no entanto, trouxe também inúmeros problemas.

Entre as principais consequências deste processo, destacamos as relações de trabalho que oprimiam a nova classe social o proletariado ou simplesmente operários, e amplificavam as desigualdades. Baixos salários e jornadas exaustivas de 16 horas tornavam as pessoas cada vez mais reféns de seus patrões que não mostravam limites para suas ambições, sobretudo, porque inexistiam mecanismos legais para fiscalizá-los. A situação fica ainda mais grave quando nos damos conta de que além das dificuldades já citadas, havia também, em função da mecanização do trabalho, uma intensa liberação de mão de obra (desemprego) que desvalorizava progressivamente o trabalho operário uma vez que facilitava a reposição de todo e qualquer indivíduo que ousasse questionar as estruturas da época.

O panorama de intensas dificuldades fez surgir as primeiras associações de trabalhadores, embriões dos sindicatos, que inspirados nas ideias do manifesto comunista[2] partiram para o enfrentamento contra seus patrões.

É nesse contexto que encontramos a figura feminina daquele oito de março de 1857: submetida às mesmas explorações que o homem, mas recebendo salários muito inferiores, ou seja, para as mulheres e crianças, também obrigadas a trabalhar, a vida conseguia ser ainda pior.

Tal situação gerava, obviamente, muita revolta que levou as operárias de uma tecelagem em Nova Iorque a paralisarem as atividades e ocuparem as instalações da fábrica. As reivindicações versavam sobre as condições de trabalho e equiparação dos salários com os homens, mas, no entanto, nenhum avanço foi obtido. Pelo contrário, elas foram trancadas nas instalações da fábrica que ocupavam e o prédio foi incendiado. Mais de uma centena de mulheres foram queimadas vivas em seu próprio ambiente de trabalho servindo de exemplo para as demais.

Apesar da repercussão do caso, o fatídico oito de março só foi discutido com amplitude internacional em 1910, quando foi criada a primeira conferência feminina da nossa história. A data passou então a ser dedicada as vitimas do incêndio de 1857, mas só em 1975, sessenta e cinco anos mais tarde, ela foi oficializada pela ONU como Dia Internacional da Mulher.

O ranço histórico do machismo também é muito forte no Brasil, inclusive nos dias de hoje. Apesar dos esforços para valorizar o papel da mulher na nossa sociedade, observamos que a própria história parece não dar a devida importância a inúmeras heroínas que ajudaram a formar nossa nação e por isso, infelizmente, corremos o risco de continuarmos com esse legado odioso nas próximas gerações.

Referências:
ALVES, Branca Moreira. Ideologia e feminismo: a luta pelo voto feminino no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1980.
BOSI, Ecléa. Simone Weil: a razão dos vencidos. São Paulo: Brasiliense, 1982.
CHEVALIER, Charles. Classes laborieuses et classes dangereuses à Paris pendant la première moitié du XIXe. siècle. Paris: Hachette, 1984.
MARIN, Alexandra Ayala. “Caja de Pandora”. Clara Zetkin. Entrevista dada para UNIFEM. Disponível em: . MINCZELES, Henri. Histoire générale du BUND, un mouvement révolutionnaire juif. Paris: Austral, 1995.





[1] Professor Me. Valdemir de França Souza - Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0575808525650859
[2] O Manifesto Comunista ou Manifesto do Partido Comunista foi publicado em 21 de fevereiro de 1848. É um dos tratados políticos de maior influência mundial e foi escrito pelos teóricos fundadores do socialismo científico Karl Marx e Friedrich Engels. 

sábado, 5 de março de 2016

Biomedicina recebe nota 4



O curso de Biomedicina recebeu, entre os dias 22 e 23 de fevereiro, a visita da equipe de avaliadores do MEC (Ministério da Educação). A visita já era esperada por todos que integram o curso, uma vez que seu objetivo foi inspecionar suas instalações para dar-lhe o reconhecimento.

A equipe de avaliadores visitou todas as instalações do curso: laboratórios, salas de aula biblioteca e outros, além disso, conversaram com professores, funcionários e alunos para conhecer com amplitude os serviços prestados pelo curso/instituição.

Dias após o término da visita de inspeção, veio o resultado que não poderia ser melhor: Foi atribuído ao curso o reconhecimento com nota QUATRO! Confirmando a qualidade dos serviços educacionais prestados em Biomedicina e por todos que fazem a Instituição.


 #Biomedicina4  #SomostodosFacipe