1900
No início do século XX havia muita
esperança de uma nova fase na vida da população brasileira, porém os habitantes
da época foram surpreendidos por uma serie de surtos epidemiológicos, como
varíola, cólera, malaria, tuberculose, febre amarela e peste. Consequentemente
mexendo com a economia, como exemplo o fato de que turistas se recusavam a vir
ao país. Durante esse período a saúde era somente direcionada há população de
classe alta, enquanto que as pessoas de baixo nível social dependiam de atendimento
nos hospitais de caridade mantidos pela igreja.
Houve então a criação do Instituto
Soliteratíco de Manguinhas, por Oswaldo Cruz, para a produção de vacina, a qual
seria aplicada na população de forma obrigatória, quem recusar-se seria visto
como inimigo da saúde publica, e as pessoas infectadas seriam postas em
quarentena.
1904
Os militares positivistas e algumas
pessoas resolveram então tomar uma providencia quanto a essa imposição, e foi
assim que houve a revolta da vacina, em que a populaça ia as ruas para pedir o
direito de opinar a receber tal medicação. Revolta que não durou muito tempo.
1917
A greve operaria assola os estados de
São Paulo e Rio de Janeiro, junto a isso surge uma epidemia de gripe espanhola,
ocasionando o óbito de várias pessoas.
1918
A greve continua, assim como o surto de
gripe espanhola, enquanto a saúde publica nada faz quanto a isso, além de que o
governador de São Paulo foge para o interior.
1919
Grevistas
fazem acordo com os patrões e voltam as suas atividades.
1930
Posse de Getúlio Vargas como presidente
da república, criando o instituto de pensão e aposentadoria dos marítimos,
prometendo criação de IAPs para toda a classe trabalhadora, no qual se retirava
uma pequena parte o salário do trabalhador, que seria convertido em serviço de
saúde e aposentadoria. O resto da população que não dispunham de salário, não
teria acesso a esses serviços.
1937
Anunciação por Getúlio Vargas do advento
do estado novo. Houve a criação do ministério do trabalho e a continuação dos
IAPs.
Abertura do SESP (Atividades do Serviço
Especial de Saúde Pública no interior do país), iniciativa da saúde publica
para combater a malária e proteger os soldados da borracha, que tinha seu
financiamento americano,esses interassados somente na borracha. Contudo a SESP
combatia as epidemias de modo preventivo, com preocupação social.
Criação dos centros saúdes, hospitais imensos
providos dos mais modernos equipamentos e dos melhores médicos especialistas.
1950
Getúlio deposto como ditador volta como
candidato à presidência e ganha as eleições, o mesmo cria o ministério da
saúde, que vem para fortalecer as ações em saúde publica, e a medicina
preventiva, fundando assim centros de tratamentos para doenças especificas.
1964
Invasão do exercito e início da ditadura
militar, censuras e arrocho salarial. Com isso a população de classe passa por
diversos contratempos sociais, devido também ao êxodo rural que houve na época,
a saúde publica estava sucateada e devido ao aumento da população e falta de
saneamento o indicie de mortalidade aumentou, principalmente o infantil.
1970
Criação do Movimento de Saúde, formado
por um grupo de mulheres, estudantes e sanitaristas, preocupados com a saúde
até então esquecida. Reivindicavam centros de saúde, creches e ônibus. Como as
pessoas viviam abandonadas pelo governo, houve então o aumento significativo de
doenças provenientes da falta de saneamento básico.
1978
Nascimento do Movimento Popular de
Saúde, as pessoas iam as ruas protestar por postos saúde, água e a abaixar a
carestia da época. Eles elegiam conselheiros para irem até o governo reivindicar
seus direitos, fazendo com que a população passasse a opinar em questões de
saúde.
1986
Realizada a 8ª Conferência Nacional da
Saúde, aberta à população organizada, composta por movimentos sociais,
trabalhadores da saúde e gestores, juntos com o objetivo da criação de um
sistema único de saúde público e de qualidade para todos, com equidade e
controlado pela sociedade e pelos conselhos de saúde.
Houve então a conquista da criação do
SUS (Sistema Único de Saúde), garantindo princípios que orientariam um novo
sistema publico de saúde. Os objetivos do SUS são a universalidade,
integridade, equidade e a participação social, fazendo com que a saúde surja
como um direito universal para todos, ricos ou pobres, com ou sem carteira
assinada, e integral. Com a garantia da participação da população em debates
das políticas, no controle publico das ações e dos serviços, conselhos e nas
conferencias.