sábado, 27 de fevereiro de 2016

Aditamento Fies 2016.1

Confira o cronograma abaixo para realização do aditamento. Para a conclusão do processo, também são necessários alguns procedimentos:
  • O aluno deverá acessar o site do FNDE na Opção ADITAMENTO DE CONTRATO até a data prevista para o seu atendimento – conforme cronograma – e confirmar o valor da semestralidade e seus dados acadêmicos, caso os mesmos estejam corretos. Caso contrário, o estudante deverá procurar a Central de Atendimento Fies, no Terraço da Biblioteca.
  • Após a validação acima, deverá imprimir o COMPROVANTE DE CONCLUSÃO DA SOLICITAÇÃO DE ADITAMENTO;
  • Caso o aluno venha a efetuar alguma modificação em seus dados, o sistema poderá classificar o aditamento em SIMPLIFICADO ou NÃO-SIMPLIFICADO (ver Tipo de Aditamento no CABEÇALHO do comprovante de conclusão da solicitação de aditamento em DADOS GERAIS).
  • Após a validação o aluno deverá comparecer na data prevista no cronograma, munido do COMPROVANTE DE CONCLUSÃO DA SOLICITAÇÃO DE ADITAMENTO e do seu DOCUMENTO DE IDENTIFICAÇÃO ORIGINAL.
  • Lembramos que a Circular Eletrônica nº 28/2013 – FIES/FNDE/MEC emitida em 22 de novembro de 2013, informa que CPSA poderá, excepcional e justificadamente, autorizar a continuidade do financiamento por até 2 (duas) vezes, no caso de aproveitamento acadêmico em percentual inferior a 75% (setenta e cinco por cento) das disciplinas cursadas pelo estudante no último período letivo financiado pelo FIES. 
Nas datas previstas para realização do aditamento:
Unidade Sede  – Rua Demócrito de Souza Filho, 452 – Madalena.
Horário de atendimento:  segunda a sexta, das 08h às 20h sem intervalo para almoço. (Lembrando que o atendimento está condicionado ao funcionamento do sistema do FNDE).
CRONOGRAMA ADITAMENTOS 2016.1 
CURSOData de Comparecimento Unidade Sede – Sala 01
BiomedicinaDias 29.02 a 04.03.16
EnfermagemDias 29.02 a 04.03.16
Estética e CosméticaDias 29.02 a 04.03.16
OdontologiaDias 29.02 a 04.03.16
RadiologiaDias 29.02 a 04.03.16
FisioterapiaDias 29.02 a 04.03.16


CRONOGRAMA ADITAMENTOS
CURSOData de Comparecimento Unidade Sede – Sala 01
DireitoDias 07 a 09.03.2016
Engenharia MecatronicaDias 07 a 09.03.2016
Engenharia CivilDias 07 a 09.03.2016


CRONOGRAMA ADITAMENTOS 2016.1
CURSOData de Comparecimento Unidade Sede –  Sala 01
AdministraçãoDias 10 e 11.03.2016

domingo, 21 de fevereiro de 2016

Biomedicina, profissão desconhecida que pode render salário de R$ 10 mil

Quando diz que faz faculdade de Biomedicina, a universitária Caroline Saraiva Santos, 21 anos,  já sabe que virá logo em seguida alguma pergunta do tipo: “o que faz nesse curso, mesmo?”. O desconhecimento e a curiosidade da maioria das pessoas não são novidades para ela, que vê na questão uma oportunidade para falar mais sobre a profissão que escolheu. “As pessoas estranham ainda quando falo que faço Biomedicina. É um curso bem desconhecido para maioria e por isso muita gente pergunta o que é, acha diferente, mas depois que explico acabam gostando e se interessando”, conta. 
Apesar de ainda não ser tão conhecido (por grande parcela da população), neste ano, a implantação do curso de Biomedicina no Brasil completa 50 anos. O objetivo ao criar o primeiro curso no País, na década de 60, era formar um profissional que pudesse transitar entre a área médica e laboratorial, além de lecionar matérias básicas na faculdade de Medicina.
O profissional de Biomedicina tem a possibilidade de atuar em mais de 33 áreas, o que tem atraído muitos estudantes, em conjunto com a demanda de mercado por biomédicos para trabalhar principalmente na Capital. “Comecei a pesquisar algum curso que tivesse flexibilidade, que pudesse ter várias áreas de atuação e fosse na área da saúde, que eu já tinha afinidade. Ouvi falar da Biomedicina e me interessei. Era uma faculdade nova, com boas oportunidades”, conta a biomédica Anny Carolinny Ferreira Marques, 26 anos
Fonte: Correio do Estado.

sábado, 20 de fevereiro de 2016

OMS recomenda abstinência ou sexo seguro a quem foi a regiões com zika

Em um guia sobre "A prevenção da potencial transmissão sexual do zika", a organização acrescentou que as pessoas que "vivem" nessas áreas "devem considerar práticas sexuais seguras ou abster-se da atividade sexual", sem especificar por quanto tempo.
Essas recomendações se baseiam no fato de que a maioria de infecções de zika são assintomáticas e que a transmissão sexual do vírus pode ser possível, embora as evidências disso se limitem a poucos casos.
Os conselhos iniciais da OMS em matéria sexual se dirigiam principalmente às mulheres grávidas pela suspeita de que o zika possa estar relacionado com o aumento de casos de microcefalia em recém-nascidos no Brasil e da síndrome Guillain-Barré.
No entanto, a organização generalizou suas recomendações a favor de práticas sexuais seguras frente a esta situação, que considera uma emergência de saúde de alcance internacional.
No guia divulgado hoje, a OMS pede às gestantes que residam ou retornem de zonas afetadas a manterem práticas sexuais seguras ou abstinência "durante toda a gravidez".
"As mulheres que fizeram sexo sem proteção e não querem ficar grávidas devem ter acesso a serviços de contracepção de emergência", pede a entidade.
A transmissão sexual do zika foi descrita em dois casos e se documentou um caso - que data de 2013, no Taiti -, no qual se encontrou o vírus no sêmen.

Tudo sobre Vírus (Documentário)


domingo, 7 de fevereiro de 2016

Autorizadas experiências em embriões humanos

Nas últimas décadas, com o desenvolvimento de novas biotecnologias (genéticas e outras) aplicadas ao estudo das primeiras fases do desenvolvimento embrionário, muito se tem avançado na compreensão de como a partir de uma única célula se dá origem a organismos multicelulares. Contudo, há ainda muitas perguntas à espera de respostas, como é normal em ciência.
O desenvolvimento embrionário humano é um processo contínuo que tem seu início quando um ovócito (óvulo) é fertilizado por um espermatozóide, dando origem a um ovócito fertilizado que se começa a dividir e a diferenciar-se em diversas fases para dar origem ao organismo que nos caracteriza.
A compreensão dos mecanismos genéticos, bioquímicos e celulares que ocorrem nas diversas fases do desenvolvimento embrionário têm conhecido muitos avanços nos últimos anos.
Contudo, as primeiras etapas do desenvolvimento embrionário que ocorrem entre a fertilização até à nidação de um embrião em fase dita de blastocisto (composto por cerca de 250 células) no útero materno, continuam a necessitar de muito mais investigação para se poder compreender, por exemplo, os mecanismos genéticos que levam à diferenciação celular para dar origem aos diferentes tipos de tecidos que compõem o organismo.
Continua também à espera de melhor compreensão o que faz com que cerca de dois terços dos ovócitos fertilizados não se desenvolvam numa gravidez normal, dando origem a abortos espontâneos que passam despercebidos.
Para tentar compreender estas e outras questões é importante que os cientistas possam investigar embriões humanos, o que levanta e sempre levantou questões éticas pertinentes.
As diversas autoridades nacionais que monitorizam e regulam as investigações em embriões humanos têm sido muito cautelosas e prudentes sobre este assunto, só permitindo que os cientistas possam realizar experiências em embriões considerados inviáveis ou que seriam de qualquer forma descartáveis.
Por outro lado, têm-se desenvolvido nos últimos anos novas técnicas de engenharia genética que permitem editar o genoma e corrigir erros genéticos em células vivas.
Uma dessas técnicas é a designada por Crispr-Casp9 que se tem revelado muito eficaz na edição de genes em genomas de células vivas. Esta técnica utiliza uma espécie de “tesoura molecular”, a enzima Cas9 (que existe na bactéria Streptococcus pyogenes), que permite aos cientistas cortar regiões específicas de ADN. P
ara a edição genética, os cientistas anexam à Cas9 um bocadinho de ARN (molécula semelhante ao ADN) que se liga à egião específica da molécula de ADN que se quer “editar”. Uma vez ligado o segmento de ARN ao ADN que os cientistas escolheram, a enzima CAS9 corta esse pedaço de ADN. É possível, desta forma, cortar zonas de genes com mutações que provocam doenças e substituí-las a seguir com ADN “normal”.
A utilização potencial desta técnica para corrigir erros genéticos em embriões de forma a eliminar futuras doenças genéticas tornou-se tema de aceso debate comunidade científica internacional.
Debater intensamente esta questão tornou-se ainda mais inadiável quando, em Abril de 2015, uma equipa de investigadores chineses divulgou ter usado pela primeira vez a Crispr-Casp9 para alterar o gene chamado HBB (cujas mutações provocam uma doença do sangue potencialmente mortal) em embriões humanos inviáveis que tinham sido fecundados por dois espermatozóides, possuindo assim um número anormal de cromossomas.
Diga-se, a propósito, que esta técnica de edição genética já tinha sido usada anteriormente em embriões de outros animais.
Entretanto, em Setembro de 2015, uma especialista britânica em células estaminais, Kathy Niakan, do Instituto Francis Crick, em Londres, pediu autorização à Autoridade de Fertilização e Embriologia Humana  (HFEA, na sigla em inglês), que regula estas questões no Reino Unido, para realizar estas experiências em embriões humanos “normais”.
No passado dia 1 de Fevereiro, a HFEA deu resposta à solicitação daquela investigadora, autorizando a edição genética de embriões humanos exclusivamente para fins de investigação científica.
A autorização permite aos investigadores do Instituto Francis Crick realizar experiências durante os primeiros sete dias de desenvolvimento de embriões, ou seja até à fase de blastocisto. A implantação destes embriões no útero de mulheres está proibida.
Segundo declarações de Kathy Niakan à BBC online, “queremos compreender quais são os genes necessários para que um embrião humano se desenvolva e dê origem a um bebé saudável. Este conhecimento é muito importante porque os abortos espontâneos e a infertilidade são extremamente comuns, mas não se percebe muito bem por que é que acontecem”. Estas investigações podem produzir conhecimento útil para resolver problemas de infertilidade.
Num comunicado do Instituto Francis Crick, é adiantado que o projecto só se iniciará daqui a alguns meses, pois ainda é necessário a obtenção de aprovação ética. Nesse mesmo comunicado, pode ler-se que “os embriões usados para a investigação pelos investigadores serão de casais que fizeram tratamentos de fertilização in vitro e que ficaram com embriões excedentários. A doação será feita com consentimento informado.”
Como seria de esperar, esta autorização disparou alertas na comunidade científica internacional, assim como das diversas autoridades de regulamentação ética.
Por exemplo, o Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida português sublinha, num parecer emitido sobre este assunto, que “na ausência de consenso científico sobre as suas consequências, os usos potenciais destas novas tecnologias devem ser abordados com extrema prudência recorrendo a um princípio de precaução que acautele o seu impacto sobre as gerações presentes e futuras”.
O debate sobre este assunto deve envolver não só a comunidade científica (que está dividida), mas também especialistas em ética, profissionais de saúde, entidades reguladoras, doentes inférteis, com doenças genéticas, respetivas famílias e o público em geral.
É um assunto que devemos acompanhar e que nos toca a todos, pelo que devemos ter sobre ele uma opinião própria e bem informada.
Autor: António Piedade
Ciência na Imprensa Regional – Ciência Viva

Utilidade pública




terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Reino Unido autoriza manipulação genética de embriões para pesquisa


O autoridade britânica que regulamenta a embriologia concedeu nesta segunda-feira (1) a primeira autorização para modificar geneticamente embriões humanos, como parte de pesquisas sobre as causas dos abortos espontâneos.

A autorização se refere à utilização do método Crispr-Cas9, que permite centrar-se nos genes defeituosos para neutralizá-los de maneira mais precisa.

"Nosso comitê aprovou a solicitação da doutora Kathy Niakan, do Instituto Francis Crick, para renovar sua licença de pesquisa em laboratório, incluindo a edição genética de embriões", indicou a Autoridade de Fertilização Humana e de Embriologia (HFEA, em inglês) em um comunicado.

O pedido havia sido apresentado no mês de setembro para estudar os genes que atuam no desenvolvimento das células que vão formar a placenta. O objetivo é determinar por que algumas mulheres sofrem abortos espontâneos.

A modificação genética de embriões para tratamento é proibida no Reino Unido. No entanto, está autorizada desde 2009 para pesquisa, com a condição - entre outras - de que os embriões sejam destruídos ao fim de duas semanas no máximo.

Mas esta é a primeira vez em que uma autorização formal para manipular geneticamente embriões foi concedida de forma oficial, ao menos em um país ocidental.

Em algumas nações, no entanto, esta prática não está formalmente proibida e não requer necessariamente um pedido de autorização.

Ao mesmo tempo, a HFEA confirmou nesta segunda-feira a proibição do uso dos embriões para transplantes em mulheres.

Em abril do ano passado, cientistas chineses anunciaram que conseguiram modificar um gene defeituoso de vários embriões, responsável por uma doença do sangue potencialmente letal. A notícia provocou uma grande polêmica sobre as consequências éticas deste tipo de prática.

Os próprios cientistas chineses indicaram que registraram "grandes dificuldades" e afirmaram que seus estudos "demonstravam a necessidade urgente de melhorar esta técnica para aplicações médicas".

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016